Assim como acontece com a NWOBHM, Lars Ulrich é um grande apreciador dos porões do hard rock/heavy metal dos anos 1970. Fugindo dos nomes óbvios, o baterista do Metallica sempre se destacou como uma boa fonte de descobertas, tendo até mesmo garantido uma sobrevida a vários artistas aos quais citou ou regravou durante a carreira.
Em entrevista ao podcast The Metallica Report (via Blabbermouth), o dinamarquês foi convidado a revelar o que tem ouvido ultimamente. E acabou mencionando o segundo e o terceiro disco de uma banda americana que, se não se tornou gigante, serve como influência para muita gente.
“Estou passando por uma fase de escutar Blue Öyster Cult agora. O que acontece comigo é que entro em fases diferentes de artistas diferentes em momentos diferentes. Nas duas últimas semanas tenho me aprofundado nos álbuns ‘Tyranny and Mutation’ e ‘Secret Treaties’.”
Obviamente, o colega de instrumento não poderia passar incólume.
“Devo destacar Albert Bouchard, que é o baterista e um dos principais compositores da banda. Ele canta em várias músicas. Na verdade, ele foi um dos primeiros bateristas cantores. Então, minha dica para você seria conferir alguns dos primeiros discos do Blue Öyster Cult. Dê uma chance a ‘Tyranny and Mutation’ e ‘Secret Treaties’.”
Metallica e Blue Öyster Cult
Vale recordar que o citado “Secret Treaties” (1974) conta com a música “Astronomy”, regravada pelo Metallica para o álbum “Garage Inc.” (1998).
O trabalho reúnia covers registrados especialmente para a ocasião, o EP “Garage Days Re-Revisited” (1987) e b-sides de singles. Chegou ao 2º lugar na Billboard 200 e vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o mundo.
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Esse baterista é mal informado. Bem antes do Blue Öyster Cult aparecer, assim como os demais da sua época, já existia Carmine Appice, Don Brewer, Don Henley, Caren Carpenter, Ringo Starr, Buddy Miles, Peter Rivera, Phill Collins, etc.