Quando David Lee Roth deixou o Van Halen pela primeira vez, em 1985, muitos nomes foram especulados antes de a banda optar por Sammy Hagar. Chegou-se até mesmo a cogitar a gravação de um disco contando com vários cantores diferentes antes de se decidir por um nome.
Eterno baixista e vocalista do MKIII do Deep Purple, atualmente no Black Country Communion e em carreira solo, Glenn Hughes garante ter sido levado em consideração. Durante entrevista ao The Classic Rock Podcast, transcrita pelo Blabbermouth, o músico disse:
“Bem, Eddie estava sóbrio naquela época… E conversamos sobre isso. Eu não fazia ideia. Éramos amigos há tempo.”
A seguir, o artista refletiu sobre o que poderia ter acontecido caso a parceria se concretizasse.
“Teria funcionado? Não tenho certeza. Talvez se eu estivesse completamente sóbrio – o que estou há 24 anos. Mas com certeza teria sido interessante. Nunca se sabe.”
Outra declaração
Não foi a primeira vez que Hughes se referiu à situação. Em 1996, durante bate-papo com o jornalista sueco Mike Eriksson, ele declarou:
“Encontrei Eddie ano passado e ele falou que se eu estivesse limpo à época em que eles estavam testando Sammy Hagar eu poderia ter sido contratado.”
Glenn Hughes e Black Sabbath
Considerando a linha do tempo dos fatos, logo após a conversa, Glenn Hughes acabou se juntando a Tony Iommi nas gravações de “Seventh Star” (1986). O que era para ser um lançamento solo do guitarrista acabou se tornando um disco do Black Sabbath por exigência da gravadora.
Envolto em problemas com drogas e tendo sofrido uma agressão de um membro da equipe durante uma discussão, Glenn acabou saindo da banda após o quinto show da turnê de divulgação, sendo substituído por Ray Gillen – que posteriormente cederia a vaga a Tony Martin.
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