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Entenda as cenas pós-créditos de “Besouro Azul”

Mantendo tradição dos filmes de heróis, a estreia de Jaime Reyes nas telonas tem lá suas (duas) sequências depois dos créditos

A regra é clara: um bom filme de super-herói tem que ter superpoderes, uniformes escalafobéticos, personagens coadjuvantes em perigo, um supervilão com um plano mirabolante pra conquistar ou destruir o mundo (talvez até o universo) e, obviamente, cenas pós-créditos. Preferencialmente, duas. A Marvel cravou isso como padrão e hoje todo mundo segue o livro de regras, inclusive a DC, a popular Distinta Concorrência. Não seria diferente em “Besouro Azul”.

As cenas pós-créditos geralmente servem como conexão entre os filmes de um universo expandido, prometendo coisas que aconteceriam numa eventual continuação ou então em novos filmes com aqueles personagens. Mas como a DC nos cinemas está em processo de reconstrução, não fica claro ainda como as cenas pós-créditos de “Besouro Azul” se encaixam neste plano maior. Ou, pelo menos, a primeira delas.

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De qualquer maneira, para quem ficou curioso e não liga pra spoilers, a gente conta quais são. Se você se importa com spoilers, saiba apenas que há duas cenas pós-créditos em “Besouro Azul”.

Cena 1 – Para deleite dos fãs da antiga Liga da Justiça Internacional

Na primeira sequência, retornamos à antiga base de Ted Kord, aquela espécie de “besouro-caverna” que fica embaixo de sua mansão abandonada – aquela que a filha Jenny conseguiu desbloquear usando um relógio especial. Lá embaixo, entre armas mirabolantes e os uniformes das duas primeiras versões do Besouro Azul, o centro de comando parece se ligar sozinho, automaticamente, e transmite uma mensagem importante, que ninguém além do espectador está ouvindo.

É o próprio Ted Kord – cuja voz, ainda não identificada, se pode ouvir, mas o rosto acaba ficando imerso em pixels na tela do computador – dizendo que tem uma mensagem para a sua filha. Uma mensagem que alguém deveria enviar a ela. A mensagem de que ele está vivo.

Ou seja… Habemus Ted Kord para uma eventual continuação ou para os planos de James Gunn e seu universo expandido no cinema. E também na TV, claro. Porque já está confirmada, para a primeira fase desta “nova DC”, uma série televisiva do Gladiador Dourado. Que é o picareta futurista que forma a preciosa dupla de piadistas com Ted Kord na Liga da Justiça Internacional, fase das HQs publicada a partir de 1987 e que trazia na equipe criativa a trinca J.M.DeMatteis, Kevin Maguire e Keith Giffen.

Só a chance de ver Besouro Azul e Gladiador Dourado em live-action, sob comando de Gunn, é para deixar qualquer fã do time carinhosamente apelidado de “Liguinha” em polvorosa.

Cena 2 – Não contavam com a minha astúcia!

Já a cena final, depois dos créditos completos, é mais uma piada do que qualquer outra coisa.

Porque estamos falando da versão completa da abertura do Chapolin Colorado em stop-motion que Rudy, tio de Jaime, usou como distração para enganar a equipe de segurança das Indústrias Kord quando o Besouro Azul e Jenny Kord invadiram o prédio em busca da chave para abrir as instalações secretas de Ted Kord.

Não tem qualquer relação com o futuro DCU… mas bem que poderia.

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Thiago Cardim
Thiago Cardimhttps://linktr.ee/thiagocardim
Thiago Cardim é uma mistura de jornalista com publicitário, salpicada com cinéfilo, temperada com metaleiro e reforçada com gibizeiro. Escreve sobre cultura pop no Gibizilla, fala sobre coisas do mundo no podcast Imagina Se Pega No Olho e sobre música no Imagina Se Pega no Ouvido.

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