Quinto disco da carreira do Metallica, o trabalho homônimo, conhecido popularmente como “Black Album”, mostrava a banda explorando novas sonoridades, dando início à parceria com o produtor canadense Bob Rock.
O play vendeu até hoje cerca de 31 milhões de cópias em todo o mundo, sendo o mais comercializado das últimas três décadas em qualquer estilo musical.
Um êxito completo, certo? Não na opinião de James Hetfield – ao menos outrora. Em entrevista à Playboy, em 2001 (resgatada pelo site Far Out Magazine), o vocalista e guitarrista refletiu sobre o resultado final da obra. E confessou não se sentir completamente satisfeito.
“Há algumas canções lá que eu não gosto. ‘Through the Never’ ficou um pouco boba. ‘Don’t Tread on Me’ provavelmente não é uma das minhas favoritas musicalmente falando. E ‘Holier Than Thou’ era uma das mais tolas, no estilo antigo de composição.”
A atmosfera mais dark e reflexiva do álbum não era apenas uma mudança de abordagem superficial. Além do amadurecimento natural que a idade traz, três dos quatro integrantes passaram por divórcios no período – o próprio James era a exceção. Mesmo assim, ele foi mais fundo nas emoções em momentos como “The Unforgiven” e “Nothing Else Matters”.
“Eram músicas com letras mais sobre mim ao invés dos outros. Traziam questões que eu considerava importantes sobre a vida.”
Metallica e “Black Album”
Em 2012, o Metallica celebrou duas décadas do “Black Album” em uma turnê onde o executou na íntegra – porém, com o tracklist em ordem inversa, da última à primeira música. Incluindo as canções que Hetfield desaprova.
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Eu confesso que também não curto as mesmas músicas que o James não gosta, entretanto, pra mim Black Albun foi e vai continuar sendo o melhor album já lançado pelo Metallica