Não dá para imaginar o Iron Maiden sem Eddie, certo? Bom, para a maioria das pessoas talvez a resposta seja afirmativa. Mas mesmo dentro da banda o monstrengo nem sempre foi uma unanimidade. O guitarrista Adrian Smith fez essa confissão em entrevista à edição mais recente da revista Metal Hammer.
Ao abordar o “Mickey Mouse do metal”, o músico revelou já ter tido sérias apreensões sobre a quantidade de atenção que acabava sendo potencialmente tirada da própria banda e sua obra.
“Já tive sentimentos ambíguos em relação a Eddie. Houve momentos em que indaguei: ‘Isso não está ofuscando demais a banda? Esse grande fantoche não é um pouco questionável?’ Tivemos alguns Eddies realmente duvidosos ao longo dos anos em que pensei: ‘Oh meu Deus …’.”
Eddie segue presente
Aparentemente, as impressões se modificaram com o passar dos anos. Na atual turnê, “The Future Past”, Edward segue realizando suas aparições.
“Com este novo show, encontramos um grande equilíbrio. Há um toque moderno com as telas, e os Eddies parecem muito bons. Os walk-ons parecem ótimos!”
A nova excursão tem seu setlist centrado nos álbuns “Somewhere in Time” (1986) e “Senjutsu” (2021). O primeiro citado tem bastante influência de Smith nas composições.
“É um set complexo. Abrir o show com ‘Caught Somewhere in Time’ faz tudo ficar mais difícil. A plateia já enlouquece desde o começo, não dá para deixar o ritmo cair.”
Iron Maiden e “The Future Past”
Atualmente, o Iron Maiden percorre a Europa com a turnê. Exceção a 4 shows na América do Norte – incluído o megafestival Power Trip – os outros continentes testemunharão o giro apenas em 2024.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.