Se você imaginava que “The Flash” teria bons números de bilheteria em seu primeiro fim de semana, considerando as críticas medianas a positivas por parte da crítica, se enganou. O filme solo do velocista decepcionou em seus primeiros dias de arrecadação nos Estados Unidos.
Segundo o Box Office Mojo, uma das principais referências sobre o tema, “The Flash” arrecadou US$ 55,1 milhões em seu primeiro fim de semana de exibição nos cinemas americanos. A cifra é considerada ruim pela Warner Bros, que esperava ver o longa alcançar US$ 70 milhões durante o período.
O Mashable apontou três motivos que podem ter afetado o desempenho: as avaliações medianas a negativas dos longas anteriores da DC, as bilheterias ruins de “Adão Negro” e “Shazam! Fúria dos Deuses” (os lançamentos mais recentes deste universo) e as várias polêmicas em que Ezra Miller se envolveu nos últimos meses.
Mundialmente, a renda de “The Flash” gira em torno de US$ 139 milhões. Um investimento estimado entre US$ 200 milhões e US$ 220 milhões foi necessário para viabilizar a obra.
Novo filme da Pixar também decepciona
“The Flash” não foi a única decepção de Hollywood no último fim de semana: a outra grande estreia do período foi “Elementos”, novo filme da Pixar, que também arrecadou menos que o esperado.
O Box Office Mojo apontou que a animação arrecadou US$ 29,5 milhões em bilheteria no seu primeiro fim de semana de exibição nos Estados Unidos. A Disney esperava, ao menos, alcançar a marca de US$ 35 milhões com o filme.
Por outro lado, “Elementos” tem avaliações mais positivas que o “rival”. Enquanto o longa da Pixar tem 76% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e 92% por parte dos usuários, “The Flash” conta com 66% e 85%, respectivamente.
Sobre “The Flash”
Lançado na última quinta-feira (15) no Brasil, “The Flash” é descrito a partir da seguinte sinopse:
Mundos colidem em The Flash quando Barry usa seus superpoderes para viajar no tempo e mudar os eventos do passado. Mas quando tenta salvar sua família e acaba, sem querer, alterando o futuro, Barry fica preso em uma realidade na qual o General Zod está de volta, ameaçando colocar o mundo em risco, e não há super-heróis a quem recorrer. A não ser que que Barry consiga persuadir um Batman muito diferente a sair da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso… mesmo que não seja exatamente quem Batman está procurando. Para salvar o mundo em que está e retornar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é usar seus superpoderes para salvar sua vida. Mas, se afinal, precisar desistir dela, será seu sacrifício suficiente para reconfigurar o universo?
Dirigido por Andy Muschietti (os filmes “It”, “Mama”), o filme traz Ezra Miller reprisando seu papel como Barry Allen. Porém, é a primeira vez que o super-herói da DC surge como protagonista de um longa-metragem.
Michael Keaton retorna ao papel de Batman desde “Batman: O Retorno” (1992), assim como Ben Affleck, desde “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016). A heroína Supergirl é interpretada pela primeira vez por Sasha Calle. O longa marca ainda a volta de Michael Shannon como o vilão General Zod desde “O Homem de Aço” (2013). Ron Livingston, Maribel Verdú, Kiersey Clemons e Antje Traue completam o elenco.
A produção é de Barbara Muschietti (os filmes “It”, “Mama”) e Michael Disco (“Rampage: Destruição Total”, “Terremoto: A Falha de San Andreas”). O roteiro é de Christina Hodson (“Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa”, “Bumblebee”), com argumento de John Francis Daley & Jonathan Goldstein (“Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes”, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Joby Harold (“Transformers: O Despertar das Feras”, “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”), baseado em personagens da DC. Os produtores executivos são Toby Emmerich, Walter Hamada, Galen Vaisman e Marianne Jenkins.
Na equipe de produção criativa estão o diretor de fotografia Henry Braham (“Guardiões da Galáxia 3”, “O Esquadrão Suicida”); o designer de produção Paul Denham Austerberry (“It: Capítulo Dois”, “A Forma da Água”); os editores Jason Ballantine (os filmes “It”, “O Grande Gatsby”) e Paul Machliss (“Magnatas do Crime”, “Em Ritmo de Fuga”); a figurinista Alexandra Byrne (“Doutor Estranho”, “Guardiões da Galáxia”); e Benjamin Wallfisch (“O Homem Invisível”, os filmes “It”) assina a trilha sonora.
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