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Lei Taylor Swift: deputados apresentam projetos para criminalizar cambistas

Fãs relataram ameaças vindas dos revendedores nas filas presenciais para compra de ingressos, como também entradas por valores exorbitantes em sites não oficiais

Taylor Swift virá ao Brasil pela primeira vez com uma turnê em novembro. Desde que a venda de ingressos para os shows foi anunciada, no início de junho, polêmicas envolvendo a ação de cambistas surgiram. 

Fãs acampados nas bilheterias em São Paulo e no Rio de Janeiro relataram ameaças e tentativas de agressão vindas dos revendedores, como também prioridade para tais indivíduos na compra de entradas. Em sites paralelos, tíquetes por valores exorbitantes, como R$ 12 mil, apareceram disponíveis, enquanto nos canais oficiais de compra esgotaram rapidamente.  

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Diante da situação, o Procon notificou a Time for Fun (T4F), produtora responsável pelas apresentações da excursão “The Eras” em território nacional. Deputados também se mobilizaram para ajudar o público prejudicado e propuseram agora o projeto “Lei Taylor Swift”. 

Simone Marquetto (MDB-SP) apresentou uma medida que visa proibir a venda de ingressos por preços acima dos estabelecidos pelos organizadores. A prática configuraria um “crime contra a economia popular” e teria pena prevista de 1 a 4 anos de detenção, junto de uma multa cem vezes maior que o custo das entradas. A parlamentar explicou (via Metrópoles):

“O mais recente é o caso da venda de ingressos para shows de uma cantora internacional. Para realizar a compra dos ingressos, os consumidores poderiam se dirigir aos pontos físicos de venda, ou através do site da organizadora, no entanto, os fãs alegam que revendedores não autorizados efetuaram a compra de uma grande quantidade de ingressos, impossibilitando a venda para os demais consumidores. Ainda há relatos que estes ingressos estariam sendo revendidos em sites não oficiais por valores muito acima do praticado anteriormente.”

Pedro Aihara (Patriota-MG) também sugere a criminalização da revenda mencionada. Para ele, a ação, quando ocorrida virtualmente, deve ser categorizada como crime de “cambismo digital”, com pena de 1 a 3 anos de detenção, além de multa – dez vezes mais cara que o preço dos ingressos. Já nos casos de “cambismo analógico”, o político indica detenção de 6 meses a 2 anos e multa nos mesmos conformes. 

Anteriormente, Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou as queixas em relação aos cambistas para o Ministério Público. Segundo a deputada, os relatos foram encaminhados para a promotoria de Justiça Criminal por incluírem “violência, extorsão e crime contra a economia popular”.

Venda para os shows extras

Inicialmente, Taylor Swift anunciou apenas três apresentações no Brasil: uma no Rio de Janeiro, no dia 18 de novembro, e duas em São Paulo, nos dias 25 e 26 do mesmo mês. Devido à procura e ao esgotamento rápido de ingressos, a cantora marcou outras duas datas extras no país. 

A pré-venda para os novos shows, exclusiva para clientes C6 Bank Mastercard, teve início na última segunda-feira (19). Diferentemente da vez anterior, como mostrado por um fã-clube, era necessário confirmar o não uso de robôs para compra.

Já na fila presencial, segundo a Folha de S. Paulo, cerca de 30 suspeitos de cambismo foram detidos pela Polícia Civil. Alguns dos revendedores confessaram às autoridades que recebiam R$ 100 por dia para comprar os ingressos.

Taylor Swift no Brasil

Taylor Swift vai se apresentar com a “The Eras Tour” nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro (Engenhão) e, em seguida, nos dias 24, 25 e 26 em São Paulo (Allianz Parque). Sabrina Carpenter ficará responsável por abrir as performances da etapa latino-americana do giro, que também tem datas marcadas no México e na Argentina.

Essa será a segunda passagem de Taylor Swift pelo Brasil. Anteriormente, a cantora veio ao país em 2012, no Rio de Janeiro, para divulgar o álbum “Red” (2012). Na ocasião, realizou no Qualistage (antigo Citibank Hall) um pocket show fechado, apenas para convidados e fãs que ganharam promoções, e concedeu entrevistas aos veículos nacionais. Existiam planos, não concretizados, de trazer posteriormente a “Red Tour” para território brasileiro.

Anos depois, a artista marcou uma segunda visita para julho de 2020. Swift subiria ao palco do Allianz Parque, em São Paulo, duas vezes com o giro em apoio ao álbum “Lover” (2019). Por causa da pandemia, os compromissos foram cancelados.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Fãs acampados nas bilheterias em São Paulo e no Rio de Janeiro relataram ameaças e tentativas de agressão vindas dos revendedores, como também prioridade para tais indivíduos na compra de entradas. Em sites paralelos, tíquetes por valores exorbitantes, como R$ 12 mil, apareceram disponíveis, enquanto nos canais oficiais de compra esgotaram rapidamente.  

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Simone Marquetto (MDB-SP) apresentou uma medida que visa proibir a venda de ingressos por preços acima dos estabelecidos pelos organizadores. A prática configuraria um “crime contra a economia popular” e teria pena prevista de 1 a 4 anos de detenção, junto de uma multa cem vezes maior que o custo das entradas. A parlamentar explicou (via Metrópoles):

“O mais recente é o caso da venda de ingressos para shows de uma cantora internacional. Para realizar a compra dos ingressos, os consumidores poderiam se dirigir aos pontos físicos de venda, ou através do site da organizadora, no entanto, os fãs alegam que revendedores não autorizados efetuaram a compra de uma grande quantidade de ingressos, impossibilitando a venda para os demais consumidores. Ainda há relatos que estes ingressos estariam sendo revendidos em sites não oficiais por valores muito acima do praticado anteriormente.”

Pedro Aihara (Patriota-MG) também sugere a criminalização da revenda mencionada. Para ele, a ação, quando ocorrida virtualmente, deve ser categorizada como crime de “cambismo digital”, com pena de 1 a 3 anos de detenção, além de multa – dez vezes mais cara que o preço dos ingressos. Já nos casos de “cambismo analógico”, o político indica detenção de 6 meses a 2 anos e multa nos mesmos conformes. 

Anteriormente, Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou as queixas em relação aos cambistas para o Ministério Público. Segundo a deputada, os relatos foram encaminhados para a promotoria de Justiça Criminal por incluírem “violência, extorsão e crime contra a economia popular”.

Venda para os shows extras

Inicialmente, Taylor Swift anunciou apenas três apresentações no Brasil: uma no Rio de Janeiro, no dia 18 de novembro, e duas em São Paulo, nos dias 25 e 26 do mesmo mês. Devido à procura e ao esgotamento rápido de ingressos, a cantora marcou outras duas datas extras no país. 

A pré-venda para os novos shows, exclusiva para clientes C6 Bank Mastercard, teve início na última segunda-feira (19). Diferentemente da vez anterior, como mostrado por um fã-clube, era necessário confirmar o não uso de robôs para compra.

Já na fila presencial, segundo a Folha de S. Paulo, cerca de 30 suspeitos de cambismo foram detidos pela Polícia Civil. Alguns dos revendedores confessaram às autoridades que recebiam R$ 100 por dia para comprar os ingressos.

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Taylor Swift vai se apresentar com a “The Eras Tour” nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro (Engenhão) e, em seguida, nos dias 24, 25 e 26 em São Paulo (Allianz Parque). Sabrina Carpenter ficará responsável por abrir as performances da etapa latino-americana do giro, que também tem datas marcadas no México e na Argentina.

Essa será a segunda passagem de Taylor Swift pelo Brasil. Anteriormente, a cantora veio ao país em 2012, no Rio de Janeiro, para divulgar o álbum “Red” (2012). Na ocasião, realizou no Qualistage (antigo Citibank Hall) um pocket show fechado, apenas para convidados e fãs que ganharam promoções, e concedeu entrevistas aos veículos nacionais. Existiam planos, não concretizados, de trazer posteriormente a “Red Tour” para território brasileiro.

Anos depois, a artista marcou uma segunda visita para julho de 2020. Swift subiria ao palco do Allianz Parque, em São Paulo, duas vezes com o giro em apoio ao álbum “Lover” (2019). Por causa da pandemia, os compromissos foram cancelados.

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