A qualidade dos instrumentos musicais produzidos na Ásia tem aumentado a cada ano. De acordo com Dave Mustaine, guitarras da Epiphone, submarca da Gibson, hoje em dia são tão boas quanto as da empresa principal.
O líder do Megadeth falou sobre o assunto em entrevista ao The Jeremy White Show (via Guitar.com). Na ocasião, discutiu como foi trabalhar com a gigante musical em sua linha de guitarras signature.
“O negócio de ser um garoto-propaganda para a Gibson foi fantástico. Mas ser um embaixador da companhia, que é outro nível completamente diferente, representando não só a Gibson, mas a Epiphone e a Kramer também, ter o formato clássico com as formas arredondadas no corpo e também a forma moderna mais pontiaguda…”
Ele ainda descreveu como a parte mais importante da guitarra é igual nos três modelos:
“É o melhor dos dois mundos com as formas e todos os três modelos tem as minhas medidas de mão pro braço. Então é a mesma exata guitarra. Quando você pega a Gibson e toca, você pensa, ‘Poxa, essa é uma guitarra muito boa.’ E quando toca a Kramer, você pensa, ‘soa exatamente igual’.”
Uma das razões adicionais para a sonoridade semelhante entre os modelos é que todos usam captadores signature de Mustaine fabricados por Seymour Duncan, sejam Thrash Factors (passivos) e LiveWires (ativos).
Quanto à diferença de preço entre os três modelos, Mustaine atribuiu à história da Gibson.
“É claro, existe história. Gibson, esse instrumento de investimento maior para algumas pessoas, daí o preço.”
Megadeth e Dave Mustaine atualmente
O Megadeth tem uma turnê europeia marcada para iniciar no mês de julho. A banda fará shows próprios, além de se apresentar em alguns dos festivais de verão do continente.
Disponibilizado em setembro do ano passado, o álbum mais recente, “The Sick, the Dying… and the Dead!”, chegou ao 3º lugar na Billboard 200. Foram 48 mil cópias vendidas nos Estados Unidos em sua semana de lançamento.
Foi o segundo trabalho de estúdio com o guitarrista Kiko Loureiro e o primeiro com o baterista Dirk Verbeuren. O baixo foi gravado por Steve DiGiorgio, após a demissão de David Ellefson. James Lomenzo reassumiu a função para a turnê.
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