Lançado no último dia 2 de junho, “Life is But a Dream…” pode ter sido o último álbum de estúdio da carreira do Avenged Sevenfold. Ao menos foi o que disse o baixista Johnny Christ.
Feita ao “Whiplash”, programa da rádio americana KLOS (transcrição via Blabbermouth), a afirmação veio após o músico ser questionado sobre os motivos que levaram a banda a não promover outro lançamento sem prévio aviso, como havia acontecido no disco anterior, “The Stage” (2016). À época, os fãs foram pegos de surpresa quando, do dia para a noite, o trabalho estava disponível em sua íntegra para streaming e compras.
“Desta vez quisemos oferecer a experiência convencional. Sendo honesto, não sabemos se iremos lançar outro álbum. Podemos adotar a estratégia de fazer singles. Vamos pensar em como podemos fazer algo divertido nos lançamentos e coisas assim. No caso de ‘The Stage’, tínhamos essa ideia grandiosa de que podíamos fazer… Talvez não fosse aceito de imediato. Mas o legal foi que fizemos o que queríamos. Ninguém havia feito isso em nosso gênero à época. Pudemos tocar no topo do prédio da Capitol Records, o telhado icônico de lá, e fazer a primeira transmissão ao vivo virtual em 2016.”
E apesar de o trabalho anterior ter resultado nas menores vendas na semana de lançamento em anos, Christ considerou a experiência válida.
“Decidimos naquele momento que estávamos cansados do mesmo formato de lançamento da gravadora, ou de quem quer que estivesse envolvido – ‘você tem que lançar este single, e tem que viver lá por tanto tempo, e então você tem que lançar isso e aquilo e aquilo e aquilo, e só então vem o álbum’. Por que não poderíamos apenas agitar um pouco as coisas e tentar algo novo? Sabíamos que provavelmente não teríamos uma ótima primeira semana ou algo assim. Mas pensamos que esse choque acabaria por iniciar um efeito de bola de neve que levaria as pessoas a conhecer o disco e pelo menos dar uma conferida nele.”
Avenged Sevenfold e “Life is But a Dream…”
As gravações de “Life is But a Dream…” duraram quatro anos. Foi o primeiro trabalho do Avenged Sevenfold a contar com ideias musicais do falecido baterista Jimmy “The Rev” Sullivan desde “Nightmare” (2010). Assim como em “The Stage”, a própria banda assinou a produção em parceria com Joe Barresi.
A inspiração das letras é “a escrita e na filosofia de Albert Camus”, escritor franco-argelino militante da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e notório pelas reflexões existencialistas. A formação atual conta com M. Shadows (voz), Zacky Vengeance (guitarra rítmica), Synyster Gates (guitarra solo), Johnny Christ (baixo) e Brooks Wackerman (bateria).
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