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A mão pesada de John Bonham além do Led Zeppelin

Embora não tenha tido uma carreira solo propriamente dita, baterista colaborou com outros artistas ao longo dos anos

Nascido em 31 de maio de 1948 em Redditch, Worcestershire, Inglaterra, John Bonham foi um dos bateristas mais influentes e respeitados da história do rock.

Membro icônico do Led Zeppelin, ele desenvolveu um estilo único de tocar bateria, caracterizado por sua força, precisão e criatividade, estabelecendo um padrão para gerações subsequentes de instrumentistas.

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Infelizmente, a carreira promissora de Bonham foi tragicamente interrompida em 25 de setembro de 1980, quando foi encontrado morto em sua casa depois de um porre homérico, aos 32 anos, deixando um vazio insubstituível na música.

Não obstante sua trajetória profissional tenha sido predominantemente associada ao Led, a contribuição de Bonham vai além da banda e inclui projetos e colaborações notáveis, como os listados abaixo.

John Bonham além do Led Zeppelin

P.J. Proby – “Three Week Hero” (1969)

Natural de Houston, Texas, James Marcus Smith, o P.J. Proby, foi um dos muitos cantores americanos que teve mais sucesso nas paradas do Reino Unido do que em sua terra natal.

Durante sua carreira, Proby lançou vários singles de sucesso — incluindo “Hold Me” e “Somewhere” —, mas também enfrentou problemas legais e escândalos que afetaram sua popularidade, como quando deliberadamente rasgou suas calças no palco durante uma apresentação em 1965 e foi preso nos Estados Unidos, em 1972, por emissão de cheques sem fundos.

Gravado em setembro de 1968 e lançado em abril de 1969, “Three Week Hero”, o nono álbum de estúdio de Proby, não deslanchou como alguns de seus antecessores, mas talvez seja seu trabalho mais lembrado hoje; afinal, foi durante suas sessões que todos os quatro membros do Led Zeppelin tocaram juntos em estúdio pela primeira vez, ainda que o vocalista Robert Plant, aqui, tenha ficado só na gaita e no pandeiro.

The Family Dogg – “A Way of Life” (1969)

Depois de atuar em seriados de faroeste como “Bonanza” e “Wyatt Earp” nos anos 1950, o americano Steve Rowland foi de mala e cuia para Londres, onde se estabeleceu como um dos produtores musicais mais renomados dos chamados Swinging Sixties. Foi ele quem descobriu Peter Frampton — então só um rostinho bonito no conjunto pop The Herd — no início da década de 1960 e grupos como The Cure e Thompson Twins no final da de 1970.

Em 1966, Rowland, que cantava e tocava guitarra e bateria, pegou emprestado o nome de uma fabricante de pôsteres psicodélicos dos Estados Unidos. Com o colega compositor e multi-instrumentista Albert Hammond — a saber, pai do guitarrista dos Strokes, Albert Hammond Jr. —, formou o Family Dogg, cujo LP de estreia seria lançado em 1969.

Intitulado “A Way of Life”, o trabalho chama a atenção pelos nomes envolvidos. A fim de sair um pouco da seara pop, Rowland convidou Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham, do Led Zeppelin, além de Elton John, para contribuírem com seus talentos. O resultado foi um disco de sucesso apenas moderado, mas um single homônimo que chegou ao sexto lugar nas paradas britânicas.

Sabe-se que Bonham não foi o único baterista a tocar no disco; Clem Cattini, do The Tornados, também aparece nos créditos. O problema é que a ficha técnica não especifica qual dos dois tocou em quais músicas. A chance de Rowland, no alto de seus 91 anos se lembrar, é, na melhor das hipóteses, ínfima.

Screaming Lord Sutch – “Lord Sutch and Heavy Friends” (1970)

Frequentemente considerado um dos pioneiros do rock britânico, Screaming Lord Sutch, cujo nome real era David Edward Sutch, ganhou notoriedade nos anos 1960 com sua banda, The Savages, e suas apresentações cheias de teatralidade e extravagância. Trajando roupas excêntricas e usando maquiagem pesada, entoava canções que muitas vezes exploravam temas macabros e sobrenaturais, com títulos como “Jack the Ripper” e “Dracula’s Daughter”.

Embora não tenha alcançado um sucesso comercial significativo em sua carreira musical, Sutch era figura influente. Portanto, quando decidiu gravar seu primeiro álbum solo, em maio de 1969, reuniu um elenco estelar: nas guitarras, Jimmy Page — também responsável pela produção —, Jeff Beck e Kent Henry, do Steppenwolf; no baixo, Noel Redding, do Jimi Hendrix Experience; no piano, Nicky Hopkins, um colaborador frequente dos Rolling Stones; na bateria, Carlo Little, um Stone dos primórdios e, lógico, John Bonham.

Só esses nomes já mais do que justificam o LP, lançado em fevereiro de 1970, ter recebido o título “Lord Sutch and Heavy Friends” (em português, “Lord Sutch e Amigos da Pesada”). Pena que a qualidade da gravação e do repertório em si não fez jus ao gabarito dos envolvidos. A Rolling Stone detonou o disco — “absolutamente terrível” —, que foi um fracasso em vendas.

Um dado curioso: “Lord Sutch and Heavy Friends” foi escolhido em uma enquete da BBC realizada em 1998 como o pior álbum de todos os tempos. Ai!

Wings – “Back to the Egg” (1979)

O sétimo e último álbum de estúdio lançado pelo Wings antes de sua separação em 1981 marca uma tentativa de retorno às raízes e a retomada de uma abordagem mais crua e energética em comparação a seus antecessores diretos. Musicalmente, apresenta uma mistura de estilos, incluindo elementos do punk e da new wave que estavam em voga na época; tanto um sinal de que seu líder, Paul McCartney, não havia parado no tempo quanto um reflexo do fato de o disco ter sido gravado em quatro locais diferentes.

As críticas mistas que recebeu na época do lançamento não impediram o álbum de ter um desempenho comercial decente, e faixas como “Getting Closer” e “Arrow Through Me” consistem em esforços criativos interessantes do ex-Beatle, à época acompanhado pelos talentosos Denny Laine, Laurence Juber, Steve Holly e a então esposa Linda McCartney.

John Bonham toca bateria em duas das catorze faixas, mas que sozinhas já valem o play: “So Glad to See You Here” e “Rockestra Theme”, dobradinha que inclui ainda John Paul Jones, David Gilmour (Pink Floyd), Hank Marvin (The Shadows), James Honeyman-Scott (The Pretenders) e Pete Townshend (The Who), entre outros. Esperava-se que Keith Moon, também do The Who, participasse, mas ele acabou morrendo pouco antes das gravações.

Roy Wood – “On the Road Again” (1979)

Mais conhecido como cofundador dos grupos The Move, Electric Light Orchestra (ELO) e Wizzard, o cantor e multi-instrumentista britânico Roy Wood possui uma abreviada conquanto bem-sucedida carreira solo.

Entre 1973 e 2000, ele lançou apenas cinco álbuns, mas produziu diversos singles de sucesso, como “Forever”, “Dear Elaine” e “Oh What a Shame”, e, versado em clarinete e oboé, mostrou-se adepto do experimentalismo ao infundir em seus rocks, elementos e instrumentos típicos da música clássica.

No que provavelmente foi uma de suas últimas gravações em estúdio, John Bonham fornece sua mão pesada à canção “Keep Your Hands on the Wheel (Said Marie to the Driver)”, segundo single extraído do álbum “On the Road Again”, que mesmo tendo sido gravado no Reino Unido, só chegou às lojas nos Estados Unidos, na Alemanha e na Holanda. Não se sabe se ele tocou em outras faixas do LP.

Outros trabalhos dignos de nota

Donovan – “Hurdy Gurdy Man” (1968)

A mesma viagem à Índia que inspirou John Lennon a escrever “Dear Prudence”, dos Beatles, serviu de inspiração para o cantor Donovan escrever o que se tornaria um de seus maiores sucessos. No livreto que acompanha o CD duplo “Troubadour: The Definitive Collection 1964–1976” (1992), Allan Holdsworth e Jimmy Page são listados como os guitarristas e John Bonham e Clem Cattini como os bateristas na gravação.

Led Zeppelin – “The Ocean” (1972)

“We’ve done four already but now we’re steady / And then they went: One, two, three, four”. Há quem credite a fala de Bonham que dá a partida na faixa de encerramento de “Houses of the Holy”, como “vocais”. Se valer, trata-se do único registro vocal da carreira discográfica do baterista.

Band of Joy – “I Got to Find My Baby” (1996)

O grupo que primeiro reuniu Bonham e Robert Plant existiu de 1965 a 1968. Embora não tenha lançado nenhum disco no período, a Band of Joy deixou algumas parcas gravações, como este cover de Chuck Berry lançado no volume 5 da antologia “Turds On a Bum Ride”, do selo italiano Anthology. Sete anos mais tarde, outras duas demos, de versões da banda para “Hey Joe”, de Jimi Hendrix, e “For What It’s Worth”, do Buffalo Springfield, seriam incluídas na compilação “Sixty Six to Timbuktu”, de Plant.

The Jason Bonham Band – “Out on the Prey” e “Can’t Go On” (1997)

“When You See The Sun”, o único álbum de estúdio da Jason Bonham Band — não confundir com a banda de hard rock Bonham, que o filho do homem comandou de 1988 a 1992 —, fica na sombra de seu sucessor, o ao vivo “In The Name of My Father”, lançado no mesmo ano. No entanto, é nele que estão duas participações in memoriam de John. Vale citar que o tempero de família se estende ainda a uma terceira faixa do play, “Turning Back the Time”, na qual Jason divide os vocais com a tia, Deborah Bonham.

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Marcelo Vieira
Marcelo Vieirahttp://www.marcelovieiramusic.com.br
Marcelo Vieira é jornalista graduado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), com especialização em Produção Editorial pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Há mais de dez anos atua no mercado editorial como editor de livros e tradutor freelancer. Escreve sobre música desde 2006, com passagens por veículos como Collector's Room, Metal Na Lata e Rock Brigade Magazine, para os quais realizou entrevistas com artistas nacionais e internacionais, cobriu shows e festivais, e resenhou centenas de álbuns, tanto clássicos como lançamentos, do rock e do metal.

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Embora não tenha tido uma carreira solo propriamente dita, baterista colaborou com outros artistas ao longo dos anos

Nascido em 31 de maio de 1948 em Redditch, Worcestershire, Inglaterra, John Bonham foi um dos bateristas mais influentes e respeitados da história do rock.

Membro icônico do Led Zeppelin, ele desenvolveu um estilo único de tocar bateria, caracterizado por sua força, precisão e criatividade, estabelecendo um padrão para gerações subsequentes de instrumentistas.

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Infelizmente, a carreira promissora de Bonham foi tragicamente interrompida em 25 de setembro de 1980, quando foi encontrado morto em sua casa depois de um porre homérico, aos 32 anos, deixando um vazio insubstituível na música.

Não obstante sua trajetória profissional tenha sido predominantemente associada ao Led, a contribuição de Bonham vai além da banda e inclui projetos e colaborações notáveis, como os listados abaixo.

John Bonham além do Led Zeppelin

P.J. Proby – “Three Week Hero” (1969)

Natural de Houston, Texas, James Marcus Smith, o P.J. Proby, foi um dos muitos cantores americanos que teve mais sucesso nas paradas do Reino Unido do que em sua terra natal.

Durante sua carreira, Proby lançou vários singles de sucesso — incluindo “Hold Me” e “Somewhere” —, mas também enfrentou problemas legais e escândalos que afetaram sua popularidade, como quando deliberadamente rasgou suas calças no palco durante uma apresentação em 1965 e foi preso nos Estados Unidos, em 1972, por emissão de cheques sem fundos.

Gravado em setembro de 1968 e lançado em abril de 1969, “Three Week Hero”, o nono álbum de estúdio de Proby, não deslanchou como alguns de seus antecessores, mas talvez seja seu trabalho mais lembrado hoje; afinal, foi durante suas sessões que todos os quatro membros do Led Zeppelin tocaram juntos em estúdio pela primeira vez, ainda que o vocalista Robert Plant, aqui, tenha ficado só na gaita e no pandeiro.

The Family Dogg – “A Way of Life” (1969)

Depois de atuar em seriados de faroeste como “Bonanza” e “Wyatt Earp” nos anos 1950, o americano Steve Rowland foi de mala e cuia para Londres, onde se estabeleceu como um dos produtores musicais mais renomados dos chamados Swinging Sixties. Foi ele quem descobriu Peter Frampton — então só um rostinho bonito no conjunto pop The Herd — no início da década de 1960 e grupos como The Cure e Thompson Twins no final da de 1970.

Em 1966, Rowland, que cantava e tocava guitarra e bateria, pegou emprestado o nome de uma fabricante de pôsteres psicodélicos dos Estados Unidos. Com o colega compositor e multi-instrumentista Albert Hammond — a saber, pai do guitarrista dos Strokes, Albert Hammond Jr. —, formou o Family Dogg, cujo LP de estreia seria lançado em 1969.

Intitulado “A Way of Life”, o trabalho chama a atenção pelos nomes envolvidos. A fim de sair um pouco da seara pop, Rowland convidou Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham, do Led Zeppelin, além de Elton John, para contribuírem com seus talentos. O resultado foi um disco de sucesso apenas moderado, mas um single homônimo que chegou ao sexto lugar nas paradas britânicas.

Sabe-se que Bonham não foi o único baterista a tocar no disco; Clem Cattini, do The Tornados, também aparece nos créditos. O problema é que a ficha técnica não especifica qual dos dois tocou em quais músicas. A chance de Rowland, no alto de seus 91 anos se lembrar, é, na melhor das hipóteses, ínfima.

Screaming Lord Sutch – “Lord Sutch and Heavy Friends” (1970)

Frequentemente considerado um dos pioneiros do rock britânico, Screaming Lord Sutch, cujo nome real era David Edward Sutch, ganhou notoriedade nos anos 1960 com sua banda, The Savages, e suas apresentações cheias de teatralidade e extravagância. Trajando roupas excêntricas e usando maquiagem pesada, entoava canções que muitas vezes exploravam temas macabros e sobrenaturais, com títulos como “Jack the Ripper” e “Dracula’s Daughter”.

Embora não tenha alcançado um sucesso comercial significativo em sua carreira musical, Sutch era figura influente. Portanto, quando decidiu gravar seu primeiro álbum solo, em maio de 1969, reuniu um elenco estelar: nas guitarras, Jimmy Page — também responsável pela produção —, Jeff Beck e Kent Henry, do Steppenwolf; no baixo, Noel Redding, do Jimi Hendrix Experience; no piano, Nicky Hopkins, um colaborador frequente dos Rolling Stones; na bateria, Carlo Little, um Stone dos primórdios e, lógico, John Bonham.

Só esses nomes já mais do que justificam o LP, lançado em fevereiro de 1970, ter recebido o título “Lord Sutch and Heavy Friends” (em português, “Lord Sutch e Amigos da Pesada”). Pena que a qualidade da gravação e do repertório em si não fez jus ao gabarito dos envolvidos. A Rolling Stone detonou o disco — “absolutamente terrível” —, que foi um fracasso em vendas.

Um dado curioso: “Lord Sutch and Heavy Friends” foi escolhido em uma enquete da BBC realizada em 1998 como o pior álbum de todos os tempos. Ai!

Wings – “Back to the Egg” (1979)

O sétimo e último álbum de estúdio lançado pelo Wings antes de sua separação em 1981 marca uma tentativa de retorno às raízes e a retomada de uma abordagem mais crua e energética em comparação a seus antecessores diretos. Musicalmente, apresenta uma mistura de estilos, incluindo elementos do punk e da new wave que estavam em voga na época; tanto um sinal de que seu líder, Paul McCartney, não havia parado no tempo quanto um reflexo do fato de o disco ter sido gravado em quatro locais diferentes.

As críticas mistas que recebeu na época do lançamento não impediram o álbum de ter um desempenho comercial decente, e faixas como “Getting Closer” e “Arrow Through Me” consistem em esforços criativos interessantes do ex-Beatle, à época acompanhado pelos talentosos Denny Laine, Laurence Juber, Steve Holly e a então esposa Linda McCartney.

John Bonham toca bateria em duas das catorze faixas, mas que sozinhas já valem o play: “So Glad to See You Here” e “Rockestra Theme”, dobradinha que inclui ainda John Paul Jones, David Gilmour (Pink Floyd), Hank Marvin (The Shadows), James Honeyman-Scott (The Pretenders) e Pete Townshend (The Who), entre outros. Esperava-se que Keith Moon, também do The Who, participasse, mas ele acabou morrendo pouco antes das gravações.

Roy Wood – “On the Road Again” (1979)

Mais conhecido como cofundador dos grupos The Move, Electric Light Orchestra (ELO) e Wizzard, o cantor e multi-instrumentista britânico Roy Wood possui uma abreviada conquanto bem-sucedida carreira solo.

Entre 1973 e 2000, ele lançou apenas cinco álbuns, mas produziu diversos singles de sucesso, como “Forever”, “Dear Elaine” e “Oh What a Shame”, e, versado em clarinete e oboé, mostrou-se adepto do experimentalismo ao infundir em seus rocks, elementos e instrumentos típicos da música clássica.

No que provavelmente foi uma de suas últimas gravações em estúdio, John Bonham fornece sua mão pesada à canção “Keep Your Hands on the Wheel (Said Marie to the Driver)”, segundo single extraído do álbum “On the Road Again”, que mesmo tendo sido gravado no Reino Unido, só chegou às lojas nos Estados Unidos, na Alemanha e na Holanda. Não se sabe se ele tocou em outras faixas do LP.

Outros trabalhos dignos de nota

Donovan – “Hurdy Gurdy Man” (1968)

A mesma viagem à Índia que inspirou John Lennon a escrever “Dear Prudence”, dos Beatles, serviu de inspiração para o cantor Donovan escrever o que se tornaria um de seus maiores sucessos. No livreto que acompanha o CD duplo “Troubadour: The Definitive Collection 1964–1976” (1992), Allan Holdsworth e Jimmy Page são listados como os guitarristas e John Bonham e Clem Cattini como os bateristas na gravação.

Led Zeppelin – “The Ocean” (1972)

“We’ve done four already but now we’re steady / And then they went: One, two, three, four”. Há quem credite a fala de Bonham que dá a partida na faixa de encerramento de “Houses of the Holy”, como “vocais”. Se valer, trata-se do único registro vocal da carreira discográfica do baterista.

Band of Joy – “I Got to Find My Baby” (1996)

O grupo que primeiro reuniu Bonham e Robert Plant existiu de 1965 a 1968. Embora não tenha lançado nenhum disco no período, a Band of Joy deixou algumas parcas gravações, como este cover de Chuck Berry lançado no volume 5 da antologia “Turds On a Bum Ride”, do selo italiano Anthology. Sete anos mais tarde, outras duas demos, de versões da banda para “Hey Joe”, de Jimi Hendrix, e “For What It’s Worth”, do Buffalo Springfield, seriam incluídas na compilação “Sixty Six to Timbuktu”, de Plant.

The Jason Bonham Band – “Out on the Prey” e “Can’t Go On” (1997)

“When You See The Sun”, o único álbum de estúdio da Jason Bonham Band — não confundir com a banda de hard rock Bonham, que o filho do homem comandou de 1988 a 1992 —, fica na sombra de seu sucessor, o ao vivo “In The Name of My Father”, lançado no mesmo ano. No entanto, é nele que estão duas participações in memoriam de John. Vale citar que o tempero de família se estende ainda a uma terceira faixa do play, “Turning Back the Time”, na qual Jason divide os vocais com a tia, Deborah Bonham.

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Marcelo Vieira é jornalista graduado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), com especialização em Produção Editorial pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Há mais de dez anos atua no mercado editorial como editor de livros e tradutor freelancer. Escreve sobre música desde 2006, com passagens por veículos como Collector's Room, Metal Na Lata e Rock Brigade Magazine, para os quais realizou entrevistas com artistas nacionais e internacionais, cobriu shows e festivais, e resenhou centenas de álbuns, tanto clássicos como lançamentos, do rock e do metal.

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