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O que Eddie Van Halen achava de Vito Bratta, do White Lion

Saudoso guitarrista disse para pupilo extraoficial não ligar para quem o acusava de copiar seu estilo de tocar

Vito Bratta é uma espécie de herói anônimo da guitarra no hard rock oitentista. O sucesso do White Lion foi mediano, embora tenha arrebatado um fiel base de fãs. Porém, sua fama como guitarrista se sobressaiu, o transformando em um dos nomes mais respeitados daquela geração, especialmente junto a outros músicos.

Mesmo assim, como vários outros shredders do período, ele foi acusado de estar se aproveitando do que Eddie Van Halen havia construído poucos anos antes. Obviamente, a influência existia. E o próprio não negou durante entrevista à Guitar World.

“O que mais me impressionou quando Eddie Van Halen surgiu foi que ele fazia tudo aquilo que eu almejava. Tinha a melodia, o tom, a palhetada, velocidade e parecia ser um guitarrista. Era a imagem que eu projetava na mente quando pensava em um guitarrista em uma banda de rock. E estava tudo embrulhado em uma pessoa. Era inalcançável para mim então e ainda é hoje.”

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Mesmo assim, Bratta refuta qualquer acusação de que tenha copiado o ídolo. E teve até uma conversa com o próprio sobre o assunto.

“Chegou ao ponto em que eu encontrei Eddie uma vez, em 1991, quando estávamos gravando o álbum ‘Mane Attraction’. Ele entrou sentou sobre meu amplificador 5150. Fiquei maravilhado. Aqui estou, parado no estúdio, assistindo Eddie Van Halen sentado no meu amplificador, tocando guitarra. Perguntei: ‘você se incomoda por eu tocar como você?’”

A resposta foi tão elogiosa que levou Vito às lágrimas.

“Eddie disse muitas coisas boas para mim naquele dia e vou levá-las para o meu túmulo, mas vou te dizer uma coisa, fiquei tocado o suficiente para sair do estúdio, ir ao banheiro e chorar. Isso pode me fazer parecer um idiota, mas depois de ouvir que eu soava como ele, que o estava copiando e toda essa merda, significou muito ouvir que ele gostava e respeitava o que eu fazia.”

White Lion e Vito Bratta

O White Lion despontou na onda do hard rock oitentista e emplacou alguns sucessos, especialmente com o álbum “Pride”. Lançado em 1987, o segundo disco do grupo vendeu mais de 2 milhões de cópias, impulsionado pelo sucesso da balada “When the Children Cry”.

Vito Bratta não toca profissionalmente desde 1997, quando foi forçado a se aposentar por conta de uma lesão no pulso direito. Ele mora em Staten Island, no estado americano de Nova York e raramente faz aparições públicas.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Mesmo assim, como vários outros shredders do período, ele foi acusado de estar se aproveitando do que Eddie Van Halen havia construído poucos anos antes. Obviamente, a influência existia. E o próprio não negou durante entrevista à Guitar World.

“O que mais me impressionou quando Eddie Van Halen surgiu foi que ele fazia tudo aquilo que eu almejava. Tinha a melodia, o tom, a palhetada, velocidade e parecia ser um guitarrista. Era a imagem que eu projetava na mente quando pensava em um guitarrista em uma banda de rock. E estava tudo embrulhado em uma pessoa. Era inalcançável para mim então e ainda é hoje.”

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Mesmo assim, Bratta refuta qualquer acusação de que tenha copiado o ídolo. E teve até uma conversa com o próprio sobre o assunto.

“Chegou ao ponto em que eu encontrei Eddie uma vez, em 1991, quando estávamos gravando o álbum ‘Mane Attraction’. Ele entrou sentou sobre meu amplificador 5150. Fiquei maravilhado. Aqui estou, parado no estúdio, assistindo Eddie Van Halen sentado no meu amplificador, tocando guitarra. Perguntei: ‘você se incomoda por eu tocar como você?’”

A resposta foi tão elogiosa que levou Vito às lágrimas.

“Eddie disse muitas coisas boas para mim naquele dia e vou levá-las para o meu túmulo, mas vou te dizer uma coisa, fiquei tocado o suficiente para sair do estúdio, ir ao banheiro e chorar. Isso pode me fazer parecer um idiota, mas depois de ouvir que eu soava como ele, que o estava copiando e toda essa merda, significou muito ouvir que ele gostava e respeitava o que eu fazia.”

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O White Lion despontou na onda do hard rock oitentista e emplacou alguns sucessos, especialmente com o álbum “Pride”. Lançado em 1987, o segundo disco do grupo vendeu mais de 2 milhões de cópias, impulsionado pelo sucesso da balada “When the Children Cry”.

Vito Bratta não toca profissionalmente desde 1997, quando foi forçado a se aposentar por conta de uma lesão no pulso direito. Ele mora em Staten Island, no estado americano de Nova York e raramente faz aparições públicas.

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