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Overkill chega a 20 álbuns mantendo a tradicional competência em “Scorched”

Trabalho conta com elementos que remetem aos discos mais recentes, sacramentando estabilidade do quinteto

O Overkill foi a primeira banda da cena thrash a alcançar a marca de 10 álbuns de estúdio. Agora, o grupo dobra a marca e chega ao seu 20º lançamento de inéditas.

E o principal, nos últimos discos o grupo ofereceu alguns de seus melhores momentos. Na linha de frente estão os ótimos “Ironbound” (2010), “The Electric Age” (2012) e “The Grinding Wheel” (2017) – esse último um clássico dos tempos atuais, muito acima da média.

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    “Scorched” rompe o maior período da carreira do quinteto sem um novo play, 4 anos desde “The Wings of War” (2019). Obviamente, há de se considerar o impacto da pandemia em todas as atividades. De fato, as gravações começaram ainda em 2020, após o momento inicial que colocou boa parte do mundo em lockdown. Mesmo com a conclusão nos meses seguintes, a estratégia escolhida foi esperar a agenda de shows que ficou para trás ser cumprida antes de disponibilizar o material.

    Em linhas gerais, o álbum oferece aquilo que os admiradores do que foi feito recentemente pelos protagonistas já imaginam. O grande destaque vai para o vocalista Bobby “Blitz” Ellsworth, que aos 63 anos e após uma série de problemas de saúde em décadas passadas consegue manter o estridente e potente registro em forma. Como sempre, o cantor forma uma dupla de compositores afiada com o outro membro original, o baixista D.D. Verni.

    Entre as músicas, vale citar o ótimo duo de guitarras ditando o ritmo em “Goin’ Home”, trazendo a sempre bem-vinda influência do metal britânico, muito usada pela banda. A rifferama de “Twist of the Wick” tem cara de que fica ainda melhor ao vivo, enquanto a cativante “Fever” apresenta um instrumental cheio de fraseados marcantes e um belo groove. Há até espaço para uma pegada mais hard/heavy na sequência formada por “Harder They Fall” e “Know Her Name”.

    “Scorched” mantém o Overkill na linha de frente de um gênero que, apesar de agregar novos elementos aqui e acolá, nunca abandonaram após quase 40 anos do lançamento de “Feel the Fire”, seu primeiro disco. E mesmo não tendo alcançado o mesmo sucesso de alguns colegas de geração, eles seguem sendo uma referência indispensável para quem quer se aprofundar no movimento do qual fazem parte desde as origens.

    Ouça “Scorched” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

    O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

    Overkill – “Scorched”

    1. Scorched

    2. Goin’ Home

    3. The Surgeon

    4. Twist of the Wick

    5. Wicked Place

    6. Won’t Be Comin’ Back

    7. Fever

    8. Harder They Fall

    9. Know Her Name

    10. Bag o’ Bones

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    João Renato Alves
    João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
    João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

    1 COMENTÁRIO

    1. Sou suspeito pra falar, Overkill é minha banda favorita e é impressionante como eles mantém a pegada a cada lançamento. O álbum ao mesmo tempo que lembra as produções anteriores, tem sua personalidade própria. E sua resenha está de parabéns.

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