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Membros da equipe técnica do Mötley Crüe entram na briga contra Mick Mars

Integrantes do grupo de funcionários emitiram notas em apoio à banda contra o antigo guitarrista

Após o comunicado público do Mötley Crüe em relação às acusações judiciais do guitarrista Mick Mars, membros da equipe técnica se manifestaram em apoio à banda. Os funcionários falaram sobre as dificuldades do instrumentista em desempenhar seu papel na última turnê que participou.

As declarações foram anexadas posteriormente ao texto emitido pelo grupo, que pode ser lido na íntegra aqui.

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Robert Long, gerente de produção desde 2007, disse no comunicado fornecido pelos advogados do grupo à revista Variety:

“Quando Mick estava desconectado, toda a banda sofria. A performance dele durante a ‘The Stadium Tour’ foi impraticável e muito difícil de gerenciar. Começou nos ensaios em abril de 2022. Mick sempre esquecia acordes e músicas, então a banda tinha que parar e reensinar essas partes para Mick para lembrá-lo dos arranjos. Os problemas continuaram durante a turnê. Errava notas, tocava desafinado, acordes errados durante uma música, entrava no refrão de uma música e nunca mais saía, esquecia a música que estava tocando e começava outra… Isso acontecia em todos os shows. Nosso engenheiro de reprodução colocava pistas para que Mick se mantivesse no curso, mas ele as perdia.”

O gerente da turnê, Thomas Reitz, complementou:

“Mick estava lutando, esquecendo acordes e músicas. Não estava atualizado com as músicas e não conseguia tocar seus solos. Os outros membros da banda passavam horas tentando ajudar e ele ficava frustrado e confuso. Eu também testemunhei a frustração da banda e da equipe com os erros de Mick em primeira mão durante os ensaios. Os problemas de continuaram e pioraram durante a turnê. Praticamente em todos os shows ele tocava os acordes errados, a música errada ou esquecia qual estava tocando. Um técnico de som sempre precisava ter uma faixa de backup pronta para o caso de Mick se atrapalhar.”

O engenheiro de monitoramento do grupo, Scott Megrath, disse em sua declaração que, em certos pontos, os músicos chegavam a tirar as faixas de Mars dos seus monitores.

“Eu tinha que ter certeza de que não colocariam a transmissão de Mick em seus fones de ouvido porque isso os confundiria e potencialmente arruinaria o show. Erros de Mick acontecera, em várias ocasiões e em todos os shows. Em meus anos de experiência, nunca algo assim de um guitarrista no palco.”

Mick Mars vs. Mötley Crüe

O anúncio de que Mick Mars se aposentaria das turnês do Mötley Crüe foi feito em outubro do ano passado, após o fim da turnê “The Stadium Tour”. O giro marcou a reunião da banda após o fim das atividades confirmado em 2015.

Uma ação judicial veio a conhecimento público na última quinta-feira (6). O músico, aposentado das turnês o ano passado, acusa os colegas de tê-lo excluído completamente do grupo e roubado uma parte de seus lucros.

Em parte de sua argumentação, também alega que o baixista Nikki Sixx praticava “gaslighting” (forma de abuso psicológico na qual informações são distorcidas, seletivamente omitidas ou inventadas para fazer a vítima duvidar de si) contra ele, especificamente no que diz respeito à sua habilidade na guitarra.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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As declarações foram anexadas posteriormente ao texto emitido pelo grupo, que pode ser lido na íntegra aqui.

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“Quando Mick estava desconectado, toda a banda sofria. A performance dele durante a ‘The Stadium Tour’ foi impraticável e muito difícil de gerenciar. Começou nos ensaios em abril de 2022. Mick sempre esquecia acordes e músicas, então a banda tinha que parar e reensinar essas partes para Mick para lembrá-lo dos arranjos. Os problemas continuaram durante a turnê. Errava notas, tocava desafinado, acordes errados durante uma música, entrava no refrão de uma música e nunca mais saía, esquecia a música que estava tocando e começava outra… Isso acontecia em todos os shows. Nosso engenheiro de reprodução colocava pistas para que Mick se mantivesse no curso, mas ele as perdia.”

O gerente da turnê, Thomas Reitz, complementou:

“Mick estava lutando, esquecendo acordes e músicas. Não estava atualizado com as músicas e não conseguia tocar seus solos. Os outros membros da banda passavam horas tentando ajudar e ele ficava frustrado e confuso. Eu também testemunhei a frustração da banda e da equipe com os erros de Mick em primeira mão durante os ensaios. Os problemas de continuaram e pioraram durante a turnê. Praticamente em todos os shows ele tocava os acordes errados, a música errada ou esquecia qual estava tocando. Um técnico de som sempre precisava ter uma faixa de backup pronta para o caso de Mick se atrapalhar.”

O engenheiro de monitoramento do grupo, Scott Megrath, disse em sua declaração que, em certos pontos, os músicos chegavam a tirar as faixas de Mars dos seus monitores.

“Eu tinha que ter certeza de que não colocariam a transmissão de Mick em seus fones de ouvido porque isso os confundiria e potencialmente arruinaria o show. Erros de Mick acontecera, em várias ocasiões e em todos os shows. Em meus anos de experiência, nunca algo assim de um guitarrista no palco.”

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Em parte de sua argumentação, também alega que o baixista Nikki Sixx praticava “gaslighting” (forma de abuso psicológico na qual informações são distorcidas, seletivamente omitidas ou inventadas para fazer a vítima duvidar de si) contra ele, especificamente no que diz respeito à sua habilidade na guitarra.

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