Ivan Miguel Conti Maranhão, músico mais conhecido como Mamão, faleceu na última segunda-feira (17), aos 76 anos. O baterista fez carreira de prestígio com o trio Azymuth, que fundou em 1973 junto do tecladista José Robert Bertrami (falecido em 2012) e o baixista Alex Malheiros. Este último, assim como Ivan, seguia na formação até hoje, com Kiko Continentino a completando.
O grupo se destacava pela mistura de jazz fusion com samba e funk. No total, 27 álbuns de estúdio foram lançados. O mais recente, “Fênix”, saiu em 2016. Assim como todos os trabalhos das últimas décadas, ele foi promovido e distribuído pelo selo especializado inglês Far Out Recordings.
Diz a nota publicada nas redes sociais e assinada por sua esposa, Sandra:
“Amigos, depois de 50 anos juntos, o amor da minha vida se foi para os braços do Pai! Com coração dilacerado eu e meus filhos comunicamos que o Ivan Miguel Conti Maranhão, o nosso Mamão faleceu dia 17/04. O velório será dia 20/04 em horário a confirmar.”
Ivan Conti, o Mamão, além do Azymuth
Antes do Azymuth, Mamão integrou o trio de bossa nova Os Dissonantes (como violonista) e a banda de rock The Youngsters. Durante a carreira, ainda gravou com nomes como Raul Seixas, Roberto Carlos, Jorge Ben, Paulinho da Viola, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Gal Costa e Maria Bethânia.
Também lançou 3 discos solo: “The Human Factor” (1984), “Pulsar” (1997) e “Poison Fruit” (2018).
Recentemente, o Azymuth vinha realizando apresentações junto a Marcos Valle, com quem gravaram a trilha do documentário “O Fabuloso Fittipaldi”, em 1973. Dirigido por Roberto Farias e Héctor Babenco, o filme acompanhava a carreira do piloto brasileiro Emerson Fittipaldi, então campeão mundial de Fórmula 1 – seria bicampeão no ano seguinte.
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