Nem sempre os músicos mais técnicos são os mais influentes. Quando pensamos especificamente na bateria, nomes como Ringo Starr (Beatles), Peter Criss (Kiss) e Lars Ulrich (Metallica) são alguns exemplos de nomes bastante criticados entre supostos conhecedores do tema. Ao mesmo tempo, não são poucos os jovens que os tiveram como referências para empunhar as baquetas.
Durante recente participação no Downbeat Podcast, o baterista Mario Duplantier (Gojira) saiu em defesa do último citado no parágrafo acima. Conforme transcrição do Loudwire, ele destacou:
“Precisamos fazer algum tipo de justiça a Lars, porque não se trata apenas de seguir o ritmo. É o que ele criou no passado. Estou um pouco cansado de ver toda essa conversa sobre ele não tocar bem, porque o que criou é bastante único. Ouça a p*rra de ‘…And Justice for All’. É incrível.”
Duplantier ainda exaltou o fato de Ulrich atuar como um animador da plateia durante os shows, algo que historicamente não é visto como a função de quem fica ao fundo do palco.
“Ele trouxe um aspecto físico, essa coisa de tocar sem camisa, fazer caretas e ficar agitando atrás dos kits – é quase mais importante do que o resto. Ficava fascinado com a presença dele quando era mais novo. Não era sobre a técnica, sabe? Não me importava se estava tocando bem, mas o que eu via atrás da bateria. Uma verdadeira personalidade.”
Gojira, Mario Duplantier, Metallica e Lars Ulrich
O Gojira de Mario Duplantier já excursionou com o Metallica de Lars Ulrich em 2009, 2012 e 2017. Em abril, a banda francesa inicia uma turnê coheadliner pela América do Norte com o Mastodon. O Lorna Shore será a atração de abertura.
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é o que me faz ainda curtir o som do Metallica…os riffs pesados e Lars ulrich detonando nas baquetas, valeu!!!!