A essa altura, o Nightwish conta com uma discografia sólida e o tecladista e líder da banda, Tuomas Holopainen, foi convidado a dar suas impressões a respeito dela. Para o músico e líder do grupo, cada álbum é como um “filho”, mas mesmo assim há pontos baixos a serem reconhecidos.
A conversa foi publicada na edição número 371 da revista Metal Hammer. O disco que ele menos gosta é o terceiro da carreira do grupo, “Wishmaster”. Lançado em 2000, o trabalho tem boa aceitação entre os fãs, só que Holopainen justificou a escolha ao compará-lo com o antecessor, “Oceanborn” (1998).
“Chegou a ser número 1 na Finlândia, mas para mim ‘Wishmaster’ é um daqueles álbuns que fica ‘no meio do caminho’. Não se destaca para mim a nível pessoal. Não havia nada revolucionário nele depois de ‘Oceanborn’. Foi feito em um ambiente muito bom – todos na banda estavam felizes depois do sucesso de ‘Oceanborn’ – então foi uma continuação natural dele. Mas não trouxe nada realmente espetacular e novo para mim, pessoalmente. Acho que é esse o meu problema com ele.”
Tuomas ainda escolheu sua música favorita de “Wishmaster”: “Dead Boy’s Poem”, que para muitos representa muito bem a sonoridade do Nightwish. Do tracklist do álbum, outra faixa que é lembrada pela banda nos shows até hoje é a abertura, com “She is My Sin”.
Sobre “Wishmaster”
“Wishmaster”, de fato, segue uma fórmula musical muito similar à do antecessor, “Oceanborn”, justamente o ponto que incomoda Tuomas Holopainen. A diferença principal fica por conta do conteúdo lírico, aqui muito mais voltado para a literatura fantástica do que no álbum de 1998.
Seu único single foi “Deep Silent Complete”, que chegou ao 3º lugar na Finlândia. O registro marca também a despedida do baixista original da banda, Sami Vänskä, que daria lugar a Marko Hietala, veterano do metal finlandês que também passou a colaborar com Tarja Turunen nos vocais.
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