Quando Charlie Benante e Zakk Wylde foram chamados para os lugares respectivos de Vinnie Paul e Dimebag Darrell no tributo ao Pantera, opiniões de todo o mundo pipocaram nas redes sociais. Com a velocidade da comunicação na realidade atual, os fãs não deixam de registrar o que pensam sobre qualquer assunto, não seria diferente nesse caso.
Apesar de ser algo que já virou costume, o baterista do Anthrax revelou ao Knotfest.com não imaginar a proporção que a situação tomaria. E atribuiu os sentimentos negativos a quem os emana.
“Há uma coisa que notei e ainda me faz coçar a cabeça. Acho que nunca fui tão julgado na minha vida pelas pessoas. E eu não entendo. As pessoas podem ser realmente podres. Não me ataque pessoalmente ou a Zakk por algo que você tem dentro de você. Você tem um problema com alguma coisa e precisa encontrar a solução por conta própria.”
Benante ainda ressaltou sua história dentro do estilo que consagrou o Pantera.
“Eu tenho feito isso por mais de 40 anos. Não me julgue. Se eu não fiz minha lição de casa, então me julgue. Mas eu fiz minha lição de casa. E se algo está errado em algum lugar, é isso o que você escolhe? Você não escolhe os 95 por cento das outras coisas em que tentei ser o mais preciso possível?”
Tributo ao Pantera
Além de Charlie e Zakk, o tributo conta com os membros originais Phil Anselmo (vocal) e Rex Brown (baixo). A estreia aconteceu no final do ano passado, com uma passagem pela América Latina. O Brasil pôde conferir dois concertos, ambos realizados em São Paulo: um com o Judas Priest e outro como parte do festival Knotfest.
Recentemente, os festivais alemães Rock Am Ring e Rock Im Park cancelaram as aparições da banda após protestos por parte do público devido a manifestações de cunho neonazista de Anselmo. Um show próprio em Viena, Áustria, também acabou caindo da agenda.
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