Baixista do Metallica desde 2003, Robert Trujillo ganhou o primeiro grande destaque na cena na cena rock/metal ao entrar no Suicidal Tendencies na virada dos anos 1980 para os 1990. Também participou do Infectious Groove, outro projeto do vocalista Mike Muir.
Porém, foi em 1996 que o músico deu o grande salto de popularidade ao se tornar membro da banda de Ozzy Osbourne. Pelos 7 anos seguintes, tocou alguns dos maiores clássicos do estilo.
Curiosamente, ao ser perguntado em entrevista à revista Revolver sobre qual sua música preferida da carreira solo do Madman, escolheu uma que jamais executou ao vivo com seu antigo patrão.
“Eu amo ‘Diary of a Madman’. Para mim, é a música clássica de Ozzy. É apenas um equilíbrio de tudo. Amo o que a seção rítmica está fazendo lá e o contraponto ou ritmos de pulso. A faixa dinâmica dessa música é muito, muito poderosa.
Sabe, eu me lembro de quando era adolescente no Guitar Center – abandonei a escola e fui para Hollywood sozinho – e vi Randy Rhoads. Acho que ele estava no Quiet Riot na época, nem estava na banda do Ozzy ainda. Não tinha mais ninguém na loja, só ele e uns caras que trabalhavam lá entregando guitarras. Era um cara pequeno e magro. E ele estava tocando! Parecia muito tímido.
Algumas das coisas que fazia me lembravam John McLaughlin, Mahavishnu Orchestra. Na verdade, se bem me lembro, sinto que ele estava tocando a progressão de acordes de ‘Diary of a Madman’. E eu fiquei tipo, Uau. … E ele olhou para mim e meio que sorriu. E eu fiquei tipo, quem é esse cara? E então, quando descobri o Quiet Riot, percebi quem ele era… e então, de repente, ele é o guitarrista do Ozzy. E o resto é história.”
Robert Trujillo, Ozzy Osbourne e “Diary of a Madman”
Curiosamente, Robert Trujillo só foi tocar “Diary of a Madman” no palco justamente com o Metallica. A performance acústica foi realizada em 2014, durante um show beneficente ao MusiCares, em Los Angeles.
Trujillo também regravou a faixa em estúdio, assim como todas as outras dos dois primeiros discos. A ação foi um pedido de Sharon Osbourne, visando apagar os registros do baixista Bob Daisley e do baterista Lee Kerslake, com quem travou várias batalhas judiciais pelos direitos das composições. Após várias críticas dos fãs, as edições originais voltaram ao mercado.
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