Quando o Slayer encerrou atividades, todas as pessoas próximas não demoraram a apontar a decisão como um ato do baixista e vocalista Tom Araya. Cansado e com problemas de saúde, o frontman não conseguia mais acompanhar o ritmo das turnês, optando pela aposentadoria.
Único outro membro a ter participado de toda a carreira da banda, o guitarrista Kerry King jamais fez questão de esconder seu descontentamento com a ideia. E a reafirmou em entrevista à nova edição da revista britânica Metal Hammer.
“Senti raiva… o que mais? Foi prematuro. A razão pela qual digo ‘prematuro’ é porque os heróis da minha infância ainda estão tocando! Ainda posso e quero tocar, mas foi tirado de mim. Estávamos no topo do mundo e não há nada de errado em sair de cena nessa posição, é uma boa maneira. Então, bravo por isso. Mas sinto falta? Sim, com certeza.”
De qualquer modo, o músico já está trabalhando em um novo projeto. E promete não decepcionar os fãs.
“Vamos para o próximo capítulo. Quem já conhece o meu trabalho pode imaginar como soará.”
O fim do Slayer
O último show do Slayer aconteceu no dia 30 de novembro de 2019 no The Forum, em Los Angeles. À época, a banda contava com King, Araya, Gary Holt (guitarra) e Paul Bostaph (bateria). O grupo lançou 12 álbuns de estúdio e 3 ao vivo, vendendo mais de 20 milhões de discos em todo o planeta.
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