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Por que Kerry King se irritou com aposentadoria “precoce” do Slayer

“Meus ídolos de infância ainda estão tocando, sinto falta disso”, queixa-se o guitarrista

Quando o Slayer encerrou atividades, todas as pessoas próximas não demoraram a apontar a decisão como um ato do baixista e vocalista Tom Araya. Cansado e com problemas de saúde, o frontman não conseguia mais acompanhar o ritmo das turnês, optando pela aposentadoria.

Único outro membro a ter participado de toda a carreira da banda, o guitarrista Kerry King jamais fez questão de esconder seu descontentamento com a ideia. E a reafirmou em entrevista à nova edição da revista britânica Metal Hammer.

“Senti raiva… o que mais? Foi prematuro. A razão pela qual digo ‘prematuro’ é porque os heróis da minha infância ainda estão tocando! Ainda posso e quero tocar, mas foi tirado de mim. Estávamos no topo do mundo e não há nada de errado em sair de cena nessa posição, é uma boa maneira. Então, bravo por isso. Mas sinto falta? Sim, com certeza.”

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De qualquer modo, o músico já está trabalhando em um novo projeto. E promete não decepcionar os fãs.

“Vamos para o próximo capítulo. Quem já conhece o meu trabalho pode imaginar como soará.”

O fim do Slayer

O último show do Slayer aconteceu no dia 30 de novembro de 2019 no The Forum, em Los Angeles. À época, a banda contava com King, Araya, Gary Holt (guitarra) e Paul Bostaph (bateria). O grupo lançou 12 álbuns de estúdio e 3 ao vivo, vendendo mais de 20 milhões de discos em todo o planeta.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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