Lançado em 25 de março de 1995, “Subhuman Race” foi o terceiro e último álbum da formação clássica do Skid Row. Após a turnê de divulgação – que se encerrou no Brasil durante o Monsters of Rock 1996 –, o vocalista Sebastian Bach foi gentilmente convidado a se retirar. A banda entrou em hiato e retornou apenas anos mais tarde.
Em entrevista à revista Guitar World, o guitarrista Dave “Snake” Sabo confirmou que o clima entre os músicos já não era dos melhores durante as gravações, o que se refletiu no resultado final do disco.
“Havia muita angústia na banda. As rachaduras no verniz já estavam se mostrando predominantemente. Rachel (Bolan, baixista) e eu muitas vezes nos referimos a esse trabalho como o som de uma banda se separando ou sendo desfeita, se você preferir. Fiquei surpreso que ‘Subhuman Race’ tenha sido finalizado com tudo que acontecia ao redor.”
Apesar do clima ruim, Snake reconhece qualidades no material.
“Eu gosto do disco. Musicalmente, há algumas coisas legais lá. Só fiquei chocado que fomos capazes de fazê-lo. Havia muitas brigas internas, desentendimentos e ego matando a banda. O clima também estava mudando, você podia sentir isso.”
Mas então, o que poderia ter sido feito para salvar o álbum e o grupo?
“`Provavelmente precisávamos de uma pausa mais longa uns dos outros. Ao mesmo tempo, talvez isso tivesse sido o fim da banda. Quem sabe? O fato é que esse disco foi uma luta para fazer e isso se mostra no som dele. Foi natural, mas não o mesmo que vimos com os dois primeiros.”
Skid Row e “Subhuman Race”
Produzido por Bob Rock (Metallica, Bon Jovi, The Cult), “Subhuman Race” contou com a sonoridade mais pesada de toda a discografia do Skid Row. As vendas foram inferiores aos antecessores, embora tenha adquirido status de cult entre os fãs.
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