Já reconhecido por seus trabalhos com Sepultura, Korn, Soulfly e Machine Head, o produtor Ross Robinson contratou o Slipknot para seu selo, I Am, posteriormente intermediando negociação com a gravadora Roadrunner. Na segunda metade dos anos 1990, o grupo ainda era um segredo bem guardado no estado americano de Iowa.
Contudo, o proclamado padrinho do nu metal resolveu apostar na ideia e bancou todo o processo de gravação do disco de estreia do próprio bolso, como confessou ao Peer Pleasure Podcast, em transcrição do Metal Injection.
“É o álbum mais pesado que já fiz. Nem pensávamos em como iríamos lançar, apenas estávamos lá juntos, capturando o momento. A sensação era como ‘isso só está acontecendo aqui e nós somos os únicos que sabem’. Você sabe? E foi para criar algo tão faminto e tão hype que seria capaz de fazer a montanha brilhar. Algo para retribuir à respiração, ao ar, ao amor. É assim que me sinto pensando no disco.”
Ao mesmo tempo, Ross tem consciência de que a banda arriscou a carreira naquele momento. O processo incluiu até mesmo arrumar os dentes de um dos músicos.
“A Roadrunner realmente não estava ajudando. Eu liderei todo o tempo de estúdio. Eu mesmo fiz um depósito. Mandei Mick (Thomson, guitarrista) ao dentista e paguei tudo. Os ensaios, o local do ensaio, o que quer que fosse, eu liderei tudo até começarmos a mixar. Não parecia que tínhamos apoio ou alguém preocupado conosco. É como se estivéssemos completamente sozinhos em nossa própria ilha, por isso que soava tão furioso.”
A estreia do Slipknot
Lançado em 29 de junho de 1999, “Slipknot” conquistou disco de platina nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e Austrália, além de ouro em Japão e Holanda. Foi o primeiro lançamento da Roadrunner Records a ultrapassar um milhão de cópias vendidas em território norte-americano.
Apesar de “Mate. Feed. Kill. Repeat.” ter ganhado lançamento oficial em 1996, a banda considera o trabalho uma demo, tendo este aqui como seu debut oficial.
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