Dono de opiniões fortes sobre cinema, Quentin Tarantino não tem medo de ir atrás de alguns dos maiores nomes da história da sétima arte. O alvo dessa vez é um dos líderes da nouvelle vague e um dos cineastas mais influentes do período pós-Segunda Guerra Mundial, François Truffaut.
Em entrevista à Sight and Sound (trasncrita pelo IndieWire) onde promove seu “Video Archives Podcast”, o qual apresenta com o co-roteirista de “Pulp Fiction”, Roger Avary, o diretor americano aproveitou uma discussão sobre os filmes do cineasta francês Claude Chabrol pra deixar sobrar uma bordoada em Truffaut. Ele declarou:
“Os thrillers dele [Chabrol] são drasticamente melhores que os péssimos filmes estilo Hitchcock do Truffaut, que eu acho serem horríveis. Eu não sou muito fã do Truffaut, de qualquer jeito. Existem exceções, a principal delas sendo ‘A História de Adèle H.’ Mas na maior parte, eu penso de Truffaut como penso sobre Ed Wood. Acho que ele é um amador desajeitado, mas muito apaixonado.”
Quentin Tarantino também passou boa parte da versão literária de seu filme mais recente, “Era Uma Vez… em Hollywood”, descascando o diretor francês por meio de um dos protagonistas do filme, Cliff Booth. No romance, o dublê assiste a uma sessão dupla de obras de Truffaut, com “Os Incompreendidos” e “Jules e Jim”. Nenhum dos dois filmes o agradaram.
Entretanto, o autor Tarantino garante que não se trata da sua opinião sendo apresentada por meio do personagem.
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