Edu Falaschi explica por que não participa de shows do Angra

Vocalista ficou incomodado por postagens do empresário Paulo Baron, onde ele ironiza com imagens de um público grande da banda em evento de anime no Ceará

O ex-vocalista do Angra, Edu Falaschi, voltou a falar sobre os convites que recebe para participar de shows de sua antiga banda. Agora em carreira solo, ele se mostrou descontente com algumas postagens do empresário do grupo, Paulo Baron – de quem, ironicamente, partem os convites mais frequentes.

Em entrevista ao Ibagenscast, transcrita pelo Whiplash, Falaschi explicou que não sente que haja uma vontade real de que ele participe dos shows. Atualmente, o Angra comemora os 20 anos do lançamento de “Rebirth”, o primeiro álbum com Falaschi e que também marca as estreias do baterista Aquiles Priester (que hoje toca na banda solo de Edu) e do baixista Felipe Andreoli, que permanece até hoje no Angra.

“Tem coisas que ainda continuam acontecendo, infelizmente. Não sei se vocês ficaram sabendo. Me mandaram post e tudo. Não foi da banda, foi do Baron. Ele postou umas coisas lá. Fico chateado, porque é uma besteira. Estou focado no meu trabalho, não vou dar muita atenção, mas fomenta essa coisa da rixa. É algo inútil, que não leva a nada.

Muita gente me pergunta, porque o convite do Angra para cantar no show de São Paulo foi público. Já rolaram outros convites. Mas está aí a prova. Por isso não vou. O dia que for de verdade, que faça sentido e real, que tenha a vontade de me ter, o carinho e saudade mútua, aí eu vou fazer. O que aconteceu ontem foi exemplo, está provado. Não senti uma vontade de fato de que eu estivesse lá. Não vou fazer nada por dinheiro ou só pelo marketing. Tenho carinho pela história que temos. Tenho orgulho disso, mas exijo respeito.”

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Falaschi se refere a stories postados por Baron, onde ele ironiza ao comparar o público nos shows do Angra e da carreira solo do vocalista. Na ocasião, o empresário filmou a plateia de uma apresentação da ex-banda do cantor em um evento de anime, em Fortaleza, no Ceará. De acordo com Edu, o evento é cheio por natureza, por contar com outras atrações, o que invalidaria a “zoeira” do manager.

“Os fãs me mandam as coisas. Falo todo dia com eles pelo Instagram. Eu vi, os fãs ficam indignados. Não tem problema. Agora, achei uma referência errada. Ele veio tirar onda para cima de mim em um show lotado no Sana! Se for minha avó fazendo show lá, vai lotar! Ele já lota por si só, é um puta evento sensacional de anime. É o maior do país, quiçá da América Latina. Achei essa referência engraçada! É covardia, né?

Fico feliz por eles, óbvio, porque ajudei a construir aquilo e quero que se mantenha saudável e com sucesso. Agora, espero sempre estar nesse nível. Que Deus me dê a mesma sorte de estar nesses eventos também. Mas se for para tirar onda, faz uma parada direito, né? (risos). Vem tirar onda com um bagulho que já é um puta evento lotado por natureza?”

Paulo Baron explica

Leia também:  Vídeo mostra Brian May tocando guitarra pela 1ª vez após mini-AVC

Em um vídeo publicado no canal de Regis Tadeu e transcrito por IgorMiranda.com.br, Paulo Baron explicou que o Eduardo citado nos Stories era, na verdade, seu primo. O empresário negou ter direcionado as publicações para Falaschi.

“Tenho dois primos: um que é dono de casa de shows e outro que é cantor. Os dois têm uma casa juntos e estávamos lá antes de Fortaleza. […] Um deles (o cantor) estava me comentando: ‘você deveria fazer um show do Saxon com outra banda da Suécia (que esqueci o nome), seriam os saxões contra os vikings’. Começamos a conversar sobre cantar, aí falei para ele colocar uma peruca e sair cantando.

Quando terminou o show do Angra em Fortaleza, que foi um sucesso, eu postei em cima de um canto do Fabio Lione: ‘Eduardo, não se preocupa, você vai cantar assim também’. E em outro post: ‘E daí vamos caprichar na produção’. Foi para o meu primo!”

O empresário, que inclusive trabalhou com o cantor no passado, disse ter se assustado com a reprecussão.

“Acordei pela manhã e me mandam uma mensagem dizendo para apagar o post porque tiraram do contexto. Parece que os fãs do Edu (Falaschi) levaram como se eu estivesse provocando. Imagina! Por que provocar Edu, que trabalhou comigo?

A história passou, daí vejo hoje no Whiplash uma entrevista com Edu Falaschi dizendo que eu tinha provocado ele, que não era necessário isso. Até ele acreditou! Eu já fui empresário do Edu e nunca chamei ele de Eduardo. Sempre chamei de Edu. Se fosse para atingir, seria direto, teria falado Falaschi diretamente.”

Por fim, Baron cogitou que Falaschi tenha se apropriado da situação “para se vitimizar”.

“Será que ele não usou essa camisa que não era dele e a colocou para se vitimizar? Usar como marketing? Sei lá.”

Até o momento, o vocalista não se manifestou sobre a nova declaração do empresário.

Os convites para participações com o Angra

Desde sua saída, em 2012, Edu Falaschi já recebeu alguns convites para fazer participações especiais com o Angra. Chegou a subir ao palco com a banda nos primeiros anos de ausência, inclusive no projeto Angra & Friends que também teve participação de Alírio Netto e outros convidados, mas brigas recentes entre ele e o guitarrista Rafael Bittencourt impediram que a relação continuasse de forma amistosa.

Mais recentemente, Paulo Baron passou a fazer convites públicos, já que voltou a empresariar o Angra. O mais recente aconteceu em maio deste ano, antes da banda dar início à turnê que celebra os 20 anos do álbum “Rebirth”.

https://www.instagram.com/p/Cd5mHDZr0tT/

Antes disso, em 2021, Baron havia chamado Falaschi – novamente em público – para participar da turnê acústica que o guitarrista Marcelo Barbosa e o vocalista Fabio Lione fizeram.

*Texto atualizado às 16h12 de 21/07/2022 para acréscimo de informações.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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Em entrevista ao Ibagenscast, transcrita pelo Whiplash, Falaschi explicou que não sente que haja uma vontade real de que ele participe dos shows. Atualmente, o Angra comemora os 20 anos do lançamento de “Rebirth”, o primeiro álbum com Falaschi e que também marca as estreias do baterista Aquiles Priester (que hoje toca na banda solo de Edu) e do baixista Felipe Andreoli, que permanece até hoje no Angra.

“Tem coisas que ainda continuam acontecendo, infelizmente. Não sei se vocês ficaram sabendo. Me mandaram post e tudo. Não foi da banda, foi do Baron. Ele postou umas coisas lá. Fico chateado, porque é uma besteira. Estou focado no meu trabalho, não vou dar muita atenção, mas fomenta essa coisa da rixa. É algo inútil, que não leva a nada.

Muita gente me pergunta, porque o convite do Angra para cantar no show de São Paulo foi público. Já rolaram outros convites. Mas está aí a prova. Por isso não vou. O dia que for de verdade, que faça sentido e real, que tenha a vontade de me ter, o carinho e saudade mútua, aí eu vou fazer. O que aconteceu ontem foi exemplo, está provado. Não senti uma vontade de fato de que eu estivesse lá. Não vou fazer nada por dinheiro ou só pelo marketing. Tenho carinho pela história que temos. Tenho orgulho disso, mas exijo respeito.”

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Falaschi se refere a stories postados por Baron, onde ele ironiza ao comparar o público nos shows do Angra e da carreira solo do vocalista. Na ocasião, o empresário filmou a plateia de uma apresentação da ex-banda do cantor em um evento de anime, em Fortaleza, no Ceará. De acordo com Edu, o evento é cheio por natureza, por contar com outras atrações, o que invalidaria a “zoeira” do manager.

“Os fãs me mandam as coisas. Falo todo dia com eles pelo Instagram. Eu vi, os fãs ficam indignados. Não tem problema. Agora, achei uma referência errada. Ele veio tirar onda para cima de mim em um show lotado no Sana! Se for minha avó fazendo show lá, vai lotar! Ele já lota por si só, é um puta evento sensacional de anime. É o maior do país, quiçá da América Latina. Achei essa referência engraçada! É covardia, né?

Fico feliz por eles, óbvio, porque ajudei a construir aquilo e quero que se mantenha saudável e com sucesso. Agora, espero sempre estar nesse nível. Que Deus me dê a mesma sorte de estar nesses eventos também. Mas se for para tirar onda, faz uma parada direito, né? (risos). Vem tirar onda com um bagulho que já é um puta evento lotado por natureza?”

Paulo Baron explica

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Em um vídeo publicado no canal de Regis Tadeu e transcrito por IgorMiranda.com.br, Paulo Baron explicou que o Eduardo citado nos Stories era, na verdade, seu primo. O empresário negou ter direcionado as publicações para Falaschi.

“Tenho dois primos: um que é dono de casa de shows e outro que é cantor. Os dois têm uma casa juntos e estávamos lá antes de Fortaleza. […] Um deles (o cantor) estava me comentando: ‘você deveria fazer um show do Saxon com outra banda da Suécia (que esqueci o nome), seriam os saxões contra os vikings’. Começamos a conversar sobre cantar, aí falei para ele colocar uma peruca e sair cantando.

Quando terminou o show do Angra em Fortaleza, que foi um sucesso, eu postei em cima de um canto do Fabio Lione: ‘Eduardo, não se preocupa, você vai cantar assim também’. E em outro post: ‘E daí vamos caprichar na produção’. Foi para o meu primo!”

O empresário, que inclusive trabalhou com o cantor no passado, disse ter se assustado com a reprecussão.

“Acordei pela manhã e me mandam uma mensagem dizendo para apagar o post porque tiraram do contexto. Parece que os fãs do Edu (Falaschi) levaram como se eu estivesse provocando. Imagina! Por que provocar Edu, que trabalhou comigo?

A história passou, daí vejo hoje no Whiplash uma entrevista com Edu Falaschi dizendo que eu tinha provocado ele, que não era necessário isso. Até ele acreditou! Eu já fui empresário do Edu e nunca chamei ele de Eduardo. Sempre chamei de Edu. Se fosse para atingir, seria direto, teria falado Falaschi diretamente.”

Por fim, Baron cogitou que Falaschi tenha se apropriado da situação “para se vitimizar”.

“Será que ele não usou essa camisa que não era dele e a colocou para se vitimizar? Usar como marketing? Sei lá.”

Até o momento, o vocalista não se manifestou sobre a nova declaração do empresário.

Os convites para participações com o Angra

Desde sua saída, em 2012, Edu Falaschi já recebeu alguns convites para fazer participações especiais com o Angra. Chegou a subir ao palco com a banda nos primeiros anos de ausência, inclusive no projeto Angra & Friends que também teve participação de Alírio Netto e outros convidados, mas brigas recentes entre ele e o guitarrista Rafael Bittencourt impediram que a relação continuasse de forma amistosa.

Mais recentemente, Paulo Baron passou a fazer convites públicos, já que voltou a empresariar o Angra. O mais recente aconteceu em maio deste ano, antes da banda dar início à turnê que celebra os 20 anos do álbum “Rebirth”.

https://www.instagram.com/p/Cd5mHDZr0tT/

Antes disso, em 2021, Baron havia chamado Falaschi – novamente em público – para participar da turnê acústica que o guitarrista Marcelo Barbosa e o vocalista Fabio Lione fizeram.

*Texto atualizado às 16h12 de 21/07/2022 para acréscimo de informações.

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André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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