Na última terça-feira (24), 19 crianças e duas professoras morreram em um ataque armado a uma escola de ensino fundamental no Texas. O episódio, infelizmente, é apenas mais um – embora o segundo maior da história em se tratando de instituições de ensino – na longa lista dos Estados Unidos. Nas últimas semanas, supermercados e templos religiosos já haviam sido alvejados da mesma forma.
Em manifestação no Twitter, Paul Stanley conclamou uma reflexão coletiva. O vocalista e guitarrista do Kiss entende que, assim como as armas se tornaram mais letais, a lei também deve ser mais rigorosa visando o controle de venda, porte e uso.
“Por favor, expliquem… Somos o país do mundo que mais frequentemente sofre com tiroteios em massa. Não pode ser uma questão de doença mental, já que todos os países têm isso como fator. Os fundadores do país se referiam a rifles com mosquetes e revólveres de tiro único, não armas automáticas cuja finalidade é apenas dizimar. Se as armas foram atualizadas, não deveríamos atualizar as leis que as regem? Estou pedindo pensamentos e opiniões, não grosseria ou estupidez.”
Um dia mais tarde, Paul retornou à sua conta e completou:
“Discussões como essas precisam acontecer, mas as analogias de carros matando pessoas são pobres. Os tipos de armas que estão sendo questionados foram projetados ESPECIFICAMENTE para matar em grande número e infligir destruição irreparável ao corpo humano. Carros? Pedras? COLHERES?? Não.”
O massacre de terça-feira aconteceu apenas 10 dias depois que um homem de 18 anos armado e com colete à prova de balas matou 10 compradores e trabalhadores em um supermercado em uma área predominantemente negra de Buffalo, Nova York.
Segundo a CNN (via Blabbermouth), o número de mortes nos Estados Unidos por violência armada em 2019 foi de cerca de 4 por 100 mil pessoas. Isso é 18 vezes a taxa média em outros países desenvolvidos. Vários estudos mostram que o acesso a armas contribui para taxas mais altas de homicídios por armas de fogo.
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