As bandas de rock progressivo que Steve Howe mais admirava no auge do Yes

A cena do rock progressivo na virada dos anos 1960 para os 70 trouxe uma leva rica e diversificada de influências e misturas que criaram novas sonoridades. Sendo assim, não era incomum que as escolhas sobre a banda preferida da época recaíssem em opiniões díspares entre os fãs. Da mesma forma com os músicos.

Steve Howe, guitarrista do Yes, revelou à revista Rock Cellar qual seu grupo preferido da época.

“Tínhamos muito respeito pelo Genesis e ELP, mas se é para escolher só uma, tem que ser o King Crimson. Eles eram os deuses do prog. Nem sempre traziam algo fácil de assimilar, às vezes era um tipo de som agressivo, como ‘21st Century Schizoid Man’. Alcançavam todos os tipos de níveis com sua música.”

Embora tenha enfatizado o respeito pelo Genesis, Howe confessou que o Yes deliberadamente evitava escutar os discos da banda de Peter Gabriel e Phil Collins.

“Não ficamos em casa os ouvindo para ver se nosso próximo álbum seria como eles. Essa é a pior coisa que poderíamos ter feito porque não queríamos ser influenciados. Então, para onde quer que o Genesis estivesse indo, nós iríamos para outro lado”.

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Steve Howe em busca de originalidade

Ainda durante o bate-papo, Steve Howe conta que a mesma prática ocorria em relação ao seu estilo de tocar.

“Havia Hendrix, Clapton e todo mundo os seguia, mas eu disse: ‘não vou tocar assim, não preciso copiar isso porque não sou eu’. Estava procurando por algo individual e queria que o Yes tivesse o mesmo raciocínio. Não poderíamos ser como Genesis, ELP ou King Crimson.”

Yes e The Quest

“The Quest”, novo álbum do Yes, saiu em 1º de outubro deste ano. Foi o primeiro trabalho sem qualquer um dos membros originais, após a morte do baixista Chris Squire ocorrida em 2015. Chegou ao top 20 em cinco paradas europeias, incluindo a britânica.

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