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Michael Kiske conta que não entraria para o Iron Maiden e revela o porquê

Vocalista foi um dos nomes mais cotados na época por ter saído do Helloween no mesmo ano em que Bruce Dickinson deixou o Maiden

Quando Bruce Dickinson deixou o Iron Maiden, em 1993, havia uma grande expectativa a respeito de quem iria substitui-lo. Michael Kiske, do Helloween, era um dos nomes mais cotados pelos fãs e pela mídia.

O vocalista saiu de sua banda de origem no mesmo ano e estava disponível. Boatos indicavam até que o Maiden havia promovido um grande concurso para encontrar o candidato ideal e que Kiske estaria na lista.

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Porém, o contato nunca chegou a acontecer de fato. E mesmo que tivesse rolado o convite, o artista alemão acha que não estaria apto.

Hoje de volta ao Helloween, ao lado de Andi Deris, Michael falou sobre o assunto em entrevista ao TotalRock, transcrita pelo Blabbermouth. O cantor é um grande fã de Iron Maiden e cita a banda como uma de suas maiores influências, mas acredita que o retorno de Bruce Dickinson em 1999 foi a melhor solução para a banda de Steve Harris àquela altura, depois de dois álbuns com Blaze Bayley nos vocais.

“Entrar em uma banda como o Iron Maiden… eu não recomendaria. Porque, vamos lá – não funciona. Apenas não funciona. Então eu acho que não teria entrado, de qualquer forma. Foi uma boa escolha Bruce ter voltado mais tarde.”

Iron Maiden? Só com Bruce Dickinson, segundo Michael Kiske

Para Michael Kiske, a entrada de Dickinson no Maiden, em 1981, no lugar de Paul Di’Anno, foi o próximo passo natural na evolução da carreira do grupo – em sua visão, foi uma substituição que deu certo. Foi também essa troca que o fez se apaixonar pelo Iron Maiden, ainda adolescente.

“Quando Bruce entrou para o Iron Maiden, eram os primeiros anos. Eles fizeram dois discos que foram bem-sucedidos, mas ele era o próximo passo. Dickinson foi a razão pela qual eu me importava com o Iron Maiden. Era sua voz. Eu ouvi ‘Run To The Hills’ no rádio e fiquei tipo ‘o que é isso?’”

Sobre o período com Blaze Bayley, Michael Kiske não tem a mesma opinião. Em entrevista anterior ao Loudwire ele contou sua experiência ouvindo pela primeira vez a estreia do vocalista no Maiden, com “The X Factor” (1995).

Ele escutou o álbum junto com Adrian Smith, guitarrista que estava fora da banda desde 1989 e retornou em 1999, junto com Dickinson.

“Não quero ofender Blaze, não o conheço. Mas ele não é Bruce Dickinson. Ouvi o disco com Adrian Smith em meu apartamento, quando nós estávamos trabalhando em meu primeiro disco solo (‘Instant Clarity’). Não conseguíamos entender o que ouvíamos. Todo o espírito daquele álbum era muito estranho.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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O vocalista saiu de sua banda de origem no mesmo ano e estava disponível. Boatos indicavam até que o Maiden havia promovido um grande concurso para encontrar o candidato ideal e que Kiske estaria na lista.

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Para Michael Kiske, a entrada de Dickinson no Maiden, em 1981, no lugar de Paul Di’Anno, foi o próximo passo natural na evolução da carreira do grupo – em sua visão, foi uma substituição que deu certo. Foi também essa troca que o fez se apaixonar pelo Iron Maiden, ainda adolescente.

“Quando Bruce entrou para o Iron Maiden, eram os primeiros anos. Eles fizeram dois discos que foram bem-sucedidos, mas ele era o próximo passo. Dickinson foi a razão pela qual eu me importava com o Iron Maiden. Era sua voz. Eu ouvi ‘Run To The Hills’ no rádio e fiquei tipo ‘o que é isso?’”

Sobre o período com Blaze Bayley, Michael Kiske não tem a mesma opinião. Em entrevista anterior ao Loudwire ele contou sua experiência ouvindo pela primeira vez a estreia do vocalista no Maiden, com “The X Factor” (1995).

Ele escutou o álbum junto com Adrian Smith, guitarrista que estava fora da banda desde 1989 e retornou em 1999, junto com Dickinson.

“Não quero ofender Blaze, não o conheço. Mas ele não é Bruce Dickinson. Ouvi o disco com Adrian Smith em meu apartamento, quando nós estávamos trabalhando em meu primeiro disco solo (‘Instant Clarity’). Não conseguíamos entender o que ouvíamos. Todo o espírito daquele álbum era muito estranho.”

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André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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