As músicas do Judas Priest contêm todos os tipos de letras épicas sobre guerreiros, vingadores e máquinas. Porém, curiosamente, não existe nenhum palavrão na discografia da banda.
O vocalista Rob Halford comentou sobre o assunto em entrevista ao podcast Dr. Dot, transcrita pelo Blabbermouth. O cantor deixou claro que não tem nada contra os que usam palavrões no dia-a-dia (como ele próprio) e na arte (como feito em seus projetos paralelos), mas contou que não encontrou lugar para blasfêmias nas letras do Judas Priest.
“Eu adoro praguejar, mas eu uso isso de uma forma divertida. Uso de uma forma expressiva – para colocar as emoções para fora. Mas não acho que isso tenha muito lugar no mundo do Priest. Quer dizer, eu vejo e ouço isso muito em certos tipos de música e, ei, é o seu negócio, é sua escolha.”
- “Painkiller”, o clássico álbum que reinventou o Judas Priest
Rob Halford, Judas Priest e os palavrões
Rob Halford fez questão de dizer que é contra qualquer tipo de censura ou diminuição do tom nas letras. Todavia, ele apontou que concorda com o uso de palavrões, especialmente no metal, se as expressões forem necessárias para transmitir a mensagem. Em sua visão, não é o caso do Judas Priest até o momento.
“Música e arte não devem ser censuradas. Quando você começa a censurar arte, isso se multiplica e se torna uma coisa muito perigosa. De novo, é tudo sobre escolha. Se você não gosta de algo, não ouça. Se tem algo na TV que te deixa com raiva, mude de canal. Se alguma coisa te deixa bravo nas redes sociais, vá para outro lugar. Mas para mim, usar linguagem explícita em uma música do Priest… não acho que tenha encontrado o momento ainda.”