Frankie Banali, baterista do Quiet Riot e outros, morre aos 68 anos

Frankie Banali, baterista notável pelo trabalho com bandas como Quiet Riot e W.A.S.P., entre outros, morreu aos 68 anos, vítima de um câncer no pâncreas em estágio 4, considerado o mais avançado.

Frankie Banali, baterista notável pelo trabalho com bandas como Quiet Riot e W.A.S.P., entre outros, morreu nesta quinta-feira (20). Ele, que tinha 68 anos, lutava contra um câncer no pâncreas em estágio 4, o mais grave, há 16 meses.

A informação foi confirmada pela esposa de Frankie, Regina, que divulgou um comunicado repassado ao jornalista Mitch Lafon. Ela revelou que o baterista lutou contra o câncer bravemente, já que recebeu o prognóstico de apenas 6 meses de vida – o qual ele conseguiu superar com quimioterapia.

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Todavia, o tratamento deixou de fazer efeito e a recuperação se tornou ainda mais complicada após Frankie sofrer uma série de derrames. Ele faleceu às 19h18, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e deixa a esposa e a filha, Ashley.

– Frankie Banali sabe que câncer o matará: ‘é uma questão de quando’

Frankie Banali é um dos bateristas mais respeitados do hard rock dos anos 80. Ele se juntou ao Quiet Riot em 1982 e participou de todos os álbuns da banda, com exceção dos dois primeiros, gravados ainda na década de 70 e lançados apenas no Japão.

O músico, inclusive, fez parte de praticamente todas as formações do Quiet Riot posteriores a 1982. Ficou fora apenas entre 1991 e 1993, quando o vocalista Kevin DuBrow, que nos deixou em 2007, retomou as atividades da banda – porém, Banali acabou sendo reintegrado.

O Quiet Riot seguia nos últimos anos com o guitarrista Alex Grossi e o baixista Chuck Wright. Recentemente, depois de algum tempo com James Durbin, os vocais passaram a ser assumidos por Jizzy Pearl. A banda vinha se apresentando sem Banali, afastado devido ao problema de saúde.

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Além da banda que o consagrou, Frankie Banali gravou vários discos com o W.A.S.P., como ‘The Headless Children’ (1989) e ‘The Crimson Idol’ (1992). Ele toca em todos os trabalhos da banda até ‘The Neon God: Part 2 – The Demise’, de 2004. Tocou, ainda, com artistas como Billy Idol, Faster Pussycat, Steppenwolf e Hughes/Thrall, entre outros, além das bandas Blackthorne, Heavy Bones e mais.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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