O guitarrista Joey Allen, do Warrant, relembrou o colega vocalista Jani Lane em entrevista ao podcast Music Mania, com transcrição do Blabbermouth. Lane, frontman da banda em questão durante praticamente toda a sua trajetória, faleceu em 11 de agosto de 2011, aos 47 anos, em decorrência de uma intoxicação alcoólica aguda.
Inicialmente, Allen falou sobre a turnê que o Warrant tem feito para celebrar o 30° aniversário de seu álbum de estreia, “Dirty Rotten Filthy Stinking Rich”, lançado em 1989. O músico disse que é “estranho” pensar que os demais integrantes da banda ainda estejam vivo, mesmo após tantos excessos.
“É inacreditável que ainda estejamos tocando. Neste momento, a banda soa melhor do que nunca. É estranho: você pensa que está na ponta dos cascos quando é mais jovem e é mais fácil de se mover, mas a forma como soamos agora é incrível, na minha opinião, porque uso retorno de ouvido e ouço tudo, todas as noites”, afirmou.
– Mike Slamer, o suposto responsável pelas guitarras em discos do Warrant
Em seguida, o guitarrista fez elogios para Robert Mason, que segue na vaga de Jani Lane desde 2008, mas reconheceu que é uma tarefa complicada ocupar a função do falecido cantor. “Ele está conosco há 11 anos. Ou seja, estou na banda com ele por mais tempo do que estive com Jani. Claro, substituir Jani é algo complicado. Quando ele estava no auge, era incrível”, disse.
Joey Allen lamentou que Jani Lane não esteja mais entre nós. “Porém, foi o que aconteceu e temos que seguir em frente. Quando chamamos Robert para cantar durante a turnê de reunião com Lane, que estava passando por problemas, era algo predestinado a acontecer”, afirmou, definindo Robert Mason como “um profissional consumado”.
– ‘Temos sorte de ter 6 músicas que foram bem’, diz Erik Turner, do Warrant
Por fim, o guitarrista disse que foi divertido fazer “Louder Harder Faster” (2017), álbum mais recente do Warrant, mas não revelou planos para um próximo disco. “Começamos a discutir sobre mais um, mas é sempre devagar. Nada acontece da noite para o dia. Esperamos que a gente possa fazer. Talvez nos próximos 12 meses, vamos ver o que acontece. Começamos a falar sobre, o que é algo bom”, afirmou.