O lendário cantor James Brown pode ter sido assassinado. A hipótese foi levantada por uma apuração jornalística feita pela emissora de TV americana CNN. O cantor faleceu no Natal de 2006, aos 73 anos, tendo insuficiência cardíaca como causa oficial, em decorrência de complicações causadas por uma pneumonia.
O canal de TV entrevistou quase 140 pessoas e analisou registros policiais e jurídicos após uma ex-artista de circo chamada Jacque Hollander, que trabalhou com James Brown como compositora na década de 1980, ter entregue documentos que levantaram as suspeitas. Hollander afirma ter sido estuprada por Brown em 1988 e, apesar de nunca tê-lo denunciado, tem acumulado evidências ligadas a ele desde então.
Entre os entrevistados pela CNN, mais de 10 pessoas próximas a James Brown afirmam que uma investigação ou autópsia do corpo deveria ter sido feita, já que sequer houve qualquer exame. Pelo menos 11 pessoas já pediram uma nova apuração policial sobre o caso, incluindo LaRhonda Pettit, filha de Brown que o cantor nunca reconheceu – e que também faleceu anos depois.
O médico Marvin Crawford, que assinou o atestado de óbito de James Brown, apresentou desconfiança sobre o falecimento. “Ele mudou rápido demais. Era um paciente que eu jamais iria prever com esse quadro. Ele morreu naquela noite e eu perguntei: ‘o que houve de errado?'”, afirmou. Crawford revelou, ainda, que uma enfermeira encontrou restos de drogas em um tubo de respiração do artista, o que levanta a suspeita de que ele teria sido intoxicado e, consequentemente, assassinado.
