O biógrafo Mark Blake, que está lançando um livro sobre Peter Grant, empresário do Led Zeppelin falecido em 1995, revelou algumas curiosidades sobre a banda em entrevista ao site Real Clear Life. A obra, intitulada “Bring It On Home: Peter Grant, Led Zeppelin, and Beyond – The Story of Rock’s Greatest Manager”, está disponível apenas no mercado internacional.
Um dos pontos abordados por Mark Blake no livro e na recente entrevista foi o fim do Led Zeppelin, em 1980, anunciado após a morte do baterista John Bonham. O escritor destacou que, naquela época, muitas pessoas tentaram se aproveitar da banda, insistindo para que continuassem sem Bonzo. Peter Grant, por outro lado, adotou uma postura diferente e respeitou a decisão do grupo.
“Não havia notado antes o tamanho da ganância e dos ataques pelas costas que aconteceram no fim do Led Zeppelin. Fiquei surpreso com o quão gananciosas algumas pessoas haviam se tornado. Muito dinheiro passava por aquela banda”, disse, inicialmente.
– Led Zeppelin quase fez turnê pelo Brasil em 1975
Ele completa: “Quando Bonham morreu, a banda disse que não iria continuar, mas houve enorme pressão por parte de outras pessoas – não de Peter – e da gravadora para que continuassem. As pessoas não queriam o fim da galinha dos ovos de ouro”.
John Bonham morreu em 25 de setembro de 1980, asfixiado por seu próprio vômito, após ter consumido diversas doses de vodca. A banda cancelou a turnê que havia sido marcada pelos Estados Unidos para o ano em questão e, no dia 4 de dezembro, anunciou seu fim.
Apesar das especulações de nomes como Cozy Powell, Carmine Appice, Bev Bevan, Barriemore Barlow e Simon Kirke para a vaga de John Bonham, o Led Zeppelin nunca aceitou substituir o lendário baterista. A banda se reuniu apenas três vezes, nos anos de 1985 (no Live Aid, com Phil Collins), 1988 (no aniversário da Atlantic Records, com Jason Bonham, filho de John) e 2007 (para um show na O2 Arena de Londres, novamente com Jason Bonham).