Chris Holmes diz que Frankie Banali o tratava como roadie no W.A.S.P.

O guitarrista Chris Holmes relembrou, em entrevista ao Eonmusic, a passagem do baterista Frankie Banali (Quiet Riot) pelo o W.A.S.P., sua antiga banda. O músico tocou em diversos álbuns entre 1989 e 2004, como “The Headless Children” (1989), “The Crimson Idol” (1992), “Still Not Black Enough” (1995) e “The Neon God: Part 1 – The Rise” (2004), embora nunca tenha se juntado à formação oficialmente.

Durante o bate-papo, Chris Holmes relembrava seu trabalho no “The Headless Children” quando fez elogios a Ken Hensley, do Uriah Heep, que gravou teclado para o álbum. Em seguida, Holmes criticou Frankie Banali, que, segundo ele, o tratava como roadie.

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“Ken era um ícone na época e uma ótima pessoa. Ele olhava para mim de forma igual, sem se sentir melhor ou pior. Amava aquilo. Muitos outros músicos não são assim. Frankie Banali sempre me tratou como roadie, porque, aos 16 anos, trabalhei como roadie de uma banda para a qual ele tocava bateria. O guitarrista dele foi quem me deu o telefone de Blackie (Lawless) para que eu me juntasse ao Sister quando tinha 17 anos. Então, ele sempre me tratou como roadie”, afirmou.

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Embora tenha tido problemas de relacionamento com Frankie Banali, Chris Holmes disse que a melhor formação do W.A.S.P. foi a que gravou “The Headless Children” – que, além de Lawless, Holmes e Banali, também contava com o baixista Johnny Rod. “A formação de ouro foi a de ‘The Headless Children’. Frankie é, provavelmente, um dos melhores bateristas com quem toquei. Embora a gente tenha, pessoalmente, tido alguns problemas aqui e ali, ainda somos amigos. Ele é um dos melhores bateristas de rock que já existiram. Ele tocou em vários álbuns famosos. É monstruoso tocando e é um dos caras mais profissionais com quem já toquei”, disse.

Holmes comentou, ainda, que houve “conflitos ruins” durante sua passagem pelo W.A.S.P., onde alega ter sido “enganado” e até “quase abandonado na estrada” – ele integrou a banda de 1983 a 1990 e, depois, retornou entre 1996 e 2001. “Eu fui enganado e ia abandonar a turnê, mas o tour manager Dickie Bell (que também trabalha com o Iron Maiden) disse: ‘Chris, se você sair agora, será processado por todo o dinheiro, vai ter que trabalhar no McDonalds por 10 anos para tentar pagar a dívida com a Sanctuary’. Perguntei o que fazer e ele me sugeriu terminar a turnê antes de sair. Fiz isso e saí. Não queria mais tocar, não ligo para o que Blackie fez depois. Quando você convive com alguém, quer ser tratado de forma igual”, pontuou.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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