Uma das músicas do AC/DC que os fãs mais gostam é “Rock And Roll Ain’t Noise Pollution” (“rock and roll não é poluição sonora”, em tradução livre para o português), que fecha o disco “Back In Black”, de 1980. No entanto, um curioso estudo feito pela Universidade Estadual do Mississippi, nos Estados Unidos, contradisse o que é cantado por Brian Johnson na canção: rock and roll é considerado poluição sonora, ao menos pela visão da ciência.
Segundo estudos feitos pelos Departamentos de Ciências Biológicas e de Vida Selvagem, Pesca e Aquicultura da Universidade Estadual do Mississippi, publicados no periódico Ecology and Evolution, músicas de rock podem trazer um efeito prejudicial a ecossistemas de diversas origens.
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Para a pesquisa, canções de rock e country e sons urbanos mais convencionais foram reproduzidos em ecossistemas de joaninhas, pulgões e plantações de soja. O rock foi, inclusive, representado pelo disco “Back In Black”, tocado na íntegra por duas semanas.
Os resultados da pesquisa indicaram que quando os ecossistemas estavam expostos ao rock e a sons urbanos, as joaninhas perderam eficácia predatória, o que culminou em populações maiores de pulgões e menor biomassa para as plantações de soja.
“Foi difícil para nós. Odiamos ter que discordar do AC/DC. Não achamos que seja poluição sonora, mas as joaninhas acham. É uma distinção importante”, afirmou o autor do estudo, Brandon Barton, que é professor da universidade e grande fã da banda dos irmãos Young. Apesar de ter reconhecido que as músicas do AC/DC não sejam grande ameaça ambiental, Barton afirmou que a pesquisa mostrou que o som pode alterar um organismo e, consequentemente, provocar efeitos em outros.
estudo interessante sobre o som, pena que a conclusão não tem sentido, já que levaram no sentido literal a frase “rock não é poluição sonora”