O vocalista e músico Mike Shinoda publicou um texto, no site da Vulture, onde fala sobre o futuro do Linkin Park e de sua trajetória em particular. A banda perdeu o também cantor Chester Bennington, que cometeu suicídio no ano passado. Desde o início do ano, Shinoda tem trabalhado em um projeto solo.
“Não sei dizer o que vai acontecer com a banda. Realmente, não há nenhuma resposta, e é engraçado, porque se eu disser alguma coisa sobre o futuro da banda, isso se torna manchete, o que é estúpido, porque a resposta é que não há resposta. Fãs querem saber qual será o futuro: acreditem em mim, eu quero saber qual é a resposta. Mas não há apenas uma. O que sei é que, no futuro imediato, essa coisa que estou fazendo não poderia ser mais importante para mim pessoalmente”, afirmou Shinoda, em trecho do texto.
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Ao longo do texto, Mike também disse que os últimos sete meses têm sido como uma montanha-russa. “Quando Chester faleceu, na primeira semana, eu estava completamente perdido no oceano. Percebi no meio da semana que havia certas coisas assustadoras para mim que, em longo prazo, eu não conseguiria evitar. Uma delas era ouvir músicas do Linkin Park e outra era ir ao estúdio para compor. Não poderia evitar: eu poderia estar tomando sorvete com meus amigos ou filhos e uma música do Linkin Park poderia apenas tocar em algum ponto”, disse.
Apesar da situação ser assustadora para Mike Shinoda, ele foi aconselhado pelo produtor Rick Rubin a voltar ao trabalho. As primeiras músicas do EP “Post Traumatic”, que também será lançado como álbum e com mais faixas, começaram a ser feitas oito dias após a morte de Chester Bennington. Shinoda revelou, ainda, que a ideia de fazer um show em homenagem a Bennington – ocorrido no Hollywood Bowl, Estados Unidos, em outubro de 2017 – era “assustadora”, mas que acabou sendo “insano”.