O vocalista Marilyn Manson revelou, em entrevista à Kerrang, que a causa da recente demissão do baixista Twiggy Ramirez não tem relação com a acusação de estupro enfrentada pelo músico. A alegação, feita em outubro deste ano, foi publicada pela ex de Ramirez, Jessica Addams, nas redes sociais – dias depois, Manson anunciou que ele já não integraria mais sua banda.
– Twiggy Ramirez nega ter estuprado ex
De acordo com Manson, a principal justificativa da dispensa de Ramirez tem relação com “diferenças criativas”. “Não me separei de Twiggy como amigo ou irmão, pois ainda me importo muito com ele. Mas faz muito tempo que eu não posso dizer que minha relação musical com Twiggy tem sido boa”, disse.
O cantor afirma que sua afinidade musical com Tyler Bates, multi-instrumentista que gravou “The Pale Emperor” (2015) e “Heaven Upside Down” (2017), tem se sobressaído nos últimos anos. “Minha relação com Tyler Bates no ‘The Pale Emperor’ fez algo se abrir em mim e eu não queria trazer nenhuma energia negativa de volta à minha vida”, pontuou.
Em seguida, Manson passou a disparar contra algumas pessoas de seu passado, sem citar nomes. “Havia outras pessoas em minha vida que eu pensei que fossem meus amigos e que acabei tendo que cortar no último ano, muitas traições que me surpreenderam, tive que limpar a casa e adotar uma nova atitude. As pessoas confundiam minha bondade com fraqueza. Então, adotei essa atitude, como: ‘se você f*der comigo, terá uma consequência'”, afirmou.
Embora tenha sido um dos músicos a ficar mais tempo na banda de Marilyn Manson, Twiggy Ramirez já deixou a formação em outras ocasiões. Ele integrou o grupo entre 1993 a 2002, antes de sair pela primeira vez. Depois, reuniu-se entre 2008 e 2009, saiu mais uma vez e retornou em 2014 – apesar disso, Ramirez não participou das gravações de “The Pale Emperor” e “Heaven Upside Down”.