A banda irlandesa U2, com mais de 4 décadas de existência, esteve novamente no Brasil e realizou 4 apresentações no estádio do Morumbi, em São Paulo. Com público total aproximado de 280 mil espectadores, os velhinhos mostraram que ainda têm força para mais alguns anos na ativa.
Sempre controversa, seja na questão musical – a eterna questão: U2 é pop ou é rock? – ou no campo do ativismo social – Bono não cansa de se reunir com políticos, grandes empresários e de mostrar suas ações em pleno show –, não se pode negar o forte apelo popular que eles ainda exercem em diversos países.
A turnê que se encerrou no último dia 25 de outubro, na capital paulista, teve apenas 50 shows com praticamente todos os concertos com bilheteria esgotada, inclusive no Brasil. Ela comemorou o disco de maior sucesso da banda, o “Joshua Tree”. Apenas esse disco vendeu 25 milhões de cópias, 150 milhões no total de toda a obra do U2.
Pode-se dizer que os 4 irlandeses (na verdade, só dois deles nasceram na Irlanda, o vocalista Bono e o baterista Larry; Edge, guitarra, nasceu no País de Gales e Adam, baixista, nasceu na Inglaterra) ganharam na loteria da vida. O que era para ser apenas mais uma bandinha de escola num país periférico europeu se transformou numa grande máquina azeitada de ganhar dinheiro.