Michael Kiske usou playback em show do Helloween, diz Kai Hansen

O primeiro show de Michael Kiske com o Helloween desde a década de 1990 contou, sim, com uso de playback. A informação foi confirmada pelo guitarrista Kai Hansen, em entrevista ao site Jump Metal (transcrição por Blabbermouth).

Pelas redes sociais, fãs haviam acusado Michael Kiske de fazer uso de playback durante a primeira performance da turnê “Pumpkins United”, que marca o retorno do cantor, além de Kai Hansen, à banda. O show ocorreu em Monterrey, no México, no último dia 19. Conforme revelado posteriormente pelo Helloween, Kiske estava com problemas de garganta na ocasião.

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– Veja também: Show do Helloween é encurtado por garganta de Kiske; vídeos

Ao ser questionado sobre o playback, Kai Hansen disse que Michael Kiske fez uso do recurso devido à sua condição de saúde. “No primeiro show (apenas no primeiro) tivemos que fazer uma escolha, porque (Michael) estava realmente se sentindo mal. E ele disse: ´não sei se posso fazer (o show)´. Então, dissemos: ´ok, temos uma voz de apoio para ele´”, afirmou.

Hansen contou que, geralmente, a gravação de playback só é usada dentro do recurso in-ear, que oferece retorno de som dentro do próprio ouvido de Kiske. “Normalmente, só é usado para o in-ear dele, para partes que exigem mais controle. Mas, desta vez, dissemos: ´ok, há algumas passagens realmente difíceis de cantar´. Então, talvez ele tenha usado em algumas ocasiões”, disse.

Apesar disso, Kai minimizou a situação. “Acho que é justo. Ele tentou muito e, por um lado, realmente não queríamos cancelar o show. Ele estava cantando de verdade e dando o melhor de si. Ele foi medicado, claro, então funcionou um pouco melhor, mas algumas partes foram substituídas e, honestamente, acho que tomamos a decisão correta”, afirmou.

O guitarrista também foi questionado sobre o atual estado de saúde de Michael Kiske. “Ele está melhorando. Ele já estava doente quando saímos da Alemanha (a caminho do primeiro show) e, claro, durante o voo ficou pior. No dia seguinte, ele estava realmente batalhando no palco, especialmente com esse longo repertório. Talvez o repertório seja reduzido para os próximos shows, então, talvez não seja um show de 2h50min, mas, quem sabe, 2h30min, com um pouco mais de espaço para ele se recuperar. Sascha, Andi e eu vamos dar o máximo nos backing vocals”, afirmou.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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