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Estudo diz que música pop é mais “drogada” que rock e metal

O rock e o metal não glorifica tanto o uso de drogas quanto as pessoas pensam. É o que revela um estudo acadêmico, feito pelo National Institute On Drug Abuse.

Enquanto o rock e o metal têm sido cada vez mais associados a uso de drogas, a pesquisa concluiu que as letras de músicas pop, hip-hop e de outros gêneros glorificam mais o consumo de tóxicos.

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Há referências em letras de artistas pop, como The Weeknd, Lana Del Ray, Sia, Tove Lo e Selena Gomez. Existem, ainda, canções mais explícitas, como a ode ao ecstasy em “We Can’t Stop”, de Miley Cyrus.

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Para o lado do rock e do metal, o Black Sabbath, banda com notáveis menções a drogas, foi o objeto de estudo mais considerado. Os doutores Kevin Conway e Patrick McGrain analisaram as letras de 156 músicas de todos os álbuns do grupo de Tony Iommi.

O resultado impressionou: apenas 13% das músicas do Black Sabbath fazem referência a drogas. E, desta quantidade, 60% dessas menções são negativas.

O estudo conclui: “Ao contrário da noção de que a música de heavy metal glorifica ou encoraja o uso de substâncias, as letras de Black Sabbath, como um todo, tecem um conto preventivo de como o uso persistente de substâncias pode sequestrar o livre arbítrio”.

O estudo acadêmico pode ser conferido na íntegra clicando aqui.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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