Freddie Mercury completaria 70 anos nesta segunda-feira. Ele nasceu em 5 de setembro de 1946, na Cidade da Pedra, em Zanzibar, uma parte da Tanzânia.
Infelizmente, a trajetória de Freddie Mercury foi interrompida em 24 de novembro de 1991, quando faleceu em decorrência de complicações causadas pelo vírus da Aids. Apesar disso, o trabalho de Mercury em pouco menos de duas décadas com o Queen foi o suficiente para colocar seu nome na história da música.
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Em homenagem a Freddie Mercury, foram selecionadas sete curiosidades sobre sua trajetória. Veja:
1) Melhores amigos
Há quem diga que o melhor amigo de Freddie Mercury dentro do Queen era o baixista John Deacon. Algo curioso, visto que Deacon tinha, na banda, uma postura completamente diferente da de Mercury: era discreto e não tinha nenhum perfil de liderança. No entanto, os créditos das composições dão noção deste detalhe: as músicas de Deacon que não eram assinadas exclusivamente por ele, eram co-escritas por ele e Mercury.
2) Música erudita
A proximidade que Freddie Mercury tinha com a música erudita era evidente. Não só pelas composições do Queen, como também pelo álbum “Barcelona”, lançado por ele em 1988 ao lado da cantora lírica Montserrat Caballé. Mercury dizia que gravar com Caballé era seu sonho de muitos anos atrás. O disco foi concebido após Mercury ter sido convidado a fazer uma música que servisse de tema para os Jogos Olímpicos de 1992, realizados em Barcelona, na Espanha. O cantor morreu antes da realização do evento e, por isso, a canção não se tornou tema da competição, mas foi tocada durante sua cerimônia de abertura.
3) Substituto com aval
A escolha por Paul Rodgers para a versão do Queen “lançada” na década passada não foi por acaso. Freddie Mercury se dizia muito fã de Rodgers. Não precisa ser muito atento para perceber como o cantor do Free e do Bad Company influenciou o astro do Queen, especialmente em presença de palco.
4) Composição era um dos fortes
Compositor de mão cheia, Freddie Mercury é o autor de boa parte dos hits do Queen. Das 17 músicas presentes no disco “Greatest Hits” (1980), 10 são dele. Isso mostra a importância de Mercury nos anos iniciais da banda. Já na segunda etapa, contemplada em “Greatest Hits II” (1991), com músicas lançadas entre 1982 e 1991, Freddie é o autor de de duas e co-autor de quatro. Ele afirmava que gostava de acompanhar o que acontecia não só na música, mas também no cinema e no teatro para inspirar suas composições.
5) Reconhecido pela ciência
Um estudo conduzido pelo Dr. Christian Herbst (Universidade de Viena) descobriu o que todos sabiam: a voz de Freddie Mercury era única. No entanto, a pesquisa trouxe detalhes fundamentais sobre a voz de Freddie. Soube-se, por exemplo, que Mercury era um barítono, mas conseguia facilmente trabalhar como tenor. A pesquisa mostrou, também, que as pregas ventriculares de Mercury vibravam junto com as pregas vocais, algo que a maioria dos seres humanos não conseguiria executar. O vibrato é tão intenso que chegava a 7.04 Hz, enquanto o comum está entre 5.4 e 6.9 Hz, ultrapassando a vibração atingida por Luciano Pavarotti.
6) Tímido? Quem diria…
Freddie Mercury era um performer expansivo, mas tímido fora dos palcos. Era do tipo que dava poucas entrevistas e evitava se envolver em polêmicas. Mesmo sua vida boêmia não era de conhecimento público até sua morte, em decorrência de complicações geradas pelo vírus HIV.
7) Na ativa até pouco antes de morrer
A última aparição pública de Freddie Mercury havia sido em fevereiro de 1990, quando o Queen foi homenageado no Brit Awards. A última música gravada por ele foi “Mother Love”, presente no álbum póstumo “Made In Heaven”, de 1995. O registro foi feito em meados de outubro de 1991. Cada verso era cantado e gravado pelo menos quatro vezes, de forma separada, em função da saúde já debilitada. Ainda assim, Mercury não desistiu e permaneceu trabalhando até quando não conseguiu mais.