Seleções da Copa do Mundo transformadas em bandas de rock

Textos por Igor Miranda e João Renato Alves
Imagens por Hermes Nascimento
Publicação originalmente feita no site Van do Halen

Imagine se cada seleção da Copa do Mundo fosse representada por uma banda de rock. Recentemente, o Kzuka fez a mesma brincadeira, mas utilizou artistas de vários estilos. Vamos nos ater ao que sabemos fazer de melhor: rock e metal. Uma das nossas escolhas se equivale, o que não tem problema.

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Grupo A

Brasil – Rolling Stones: Viveu dias de glória, passou por uma fase de ostracismo nos anos 1980, mas retornou com força total nos 1990. Às vezes criticado, quase sempre contestado por um motivo ou outro, mas sempre aparece nas cabeças, graças à força de sua camisa.
Croácia – Velvet Revolver: Surgiu da dissolução de um país maior. Estreou mostrando muita força, pela presença de alguns craques. Mas não é boa o bastante para alçar voos maiores.
México – Twisted Sister: Está entre os medianos, mas sempre causa alvoroço quando está por perto. Apesar da qualidade, não deve chegar ao fim.
Camarões – Nelson: Um momento a deixou em evidência no início dos anos 1990. Depois, só divertiu, mas não conquistou muita coisa.

Grupo B

Espanha – Dream Theater: Sua fama pela técnica apurada é reconhecida mundialmente. Por vezes é contestada, devido ao excesso de firulas, mas faz parte da receita vencedora, que continuou forte mesmo após a troca de treinador/baterista.
Holanda – Megadeth: Sempre respeitado e admirado, mas não consegue se livrar do estigma de vice.
Chile – Avenged Sevenfold: Apesar dos bons integrantes e dos momentos que podem impressionar, deve manter a sina do tropeço.
Austrália – Overkill: Tem qualidade reconhecida e se vale da força para ir em frente. Mas nunca vai passar de uma atração paralela junto aos grandes.

Grupo C

Colômbia – Stone Temple Pilots: Surgiu como uma força ascendente na década de 1990. Mas problemas com o tráfico de entorpecentes nunca permitiram que o brilho fosse alcançado.
Grécia – The Darkness: Teve um hit no início dos anos 2000 e fez com que muitos acreditassem que seria uma opção alternativa aos medalhões. Desde então, no entanto, vive no underground. Pode voltar a surpreender, com empenho e brilho individual.
Costa do Marfim – Dragonforce: Jogadores altamente técnicos, que precisaram ir para a Europa a fim de mostrar seu valor. Mas sempre acaba ficando no segundo ou terceiro escalão.
Japão – Loudness: Muitos exaltam a qualidade e o fato de que no Oriente também se sabe fazer futebol/heavy metal. No entanto, raramente é lembrado e não atinge patamares incontestáveis.

Grupo D

Uruguai – Guns N’ Roses: Vive até hoje das glórias de décadas passadas. Ainda muito respeitada, mas pouco por seu presente, apesar de alguns lampejos.
Costa Rica – Tuff: Você costuma lembrar dela? Nem eu.
Itália – Led Zeppelin: Era a melhor do mundo até sofrer uma tragédia que abalou suas estruturas. Segue sempre cotada e, quando volta, faz um estrago dos grandes.
Inglaterra – The Beatles: Viveu suas maiores glórias nos anos 1960. Até hoje, segue tendo cartaz imenso e fãs fiéis, que às vezes até exageram na idolatria.

Grupo E

Suíça – Nitro: Conseguiu um recorde pela técnica apurada. Não passou disso.
Equador – Deftones: Fez sucesso na década de 2000, mas nunca passou de coadjuvante. Hoje, tenta se reerguer, mas sobrou pouca gente para apostar.
França – Sepultura: Viveu seu auge nos anos 1990. Aí, todo mundo brigou. Apesar de ainda mostrar qualidade, jamais chegou ao mesmo patamar.
Honduras – Virgin Steele: Você sabe que existe, mas nunca ouviu uma música ou conhece o nome de um jogador

Grupo F

Argentina – Iron Maiden: Tal qual a banda, possui fãs fanáticos, que a acompanham mundo afora. Seus maiores momentos aconteceram nos anos 1980, graças a um baixinho extremamente habilidoso e com declarações polêmicas.
Bósnia e Herzegovina – The Winery Dogs: Derivada de outras formações/nações, vem com um conjunto forte e pode aprontar alguma.
Irã – Mötley Crüe: Possui valores desconhecidos pela maioria, já que todo mundo só lembra das tretas.
Nigéria – Cinderella: Ressurge esporadicamente, dando esperança aos fãs que o brilho de décadas passadas volte. Mas sempre acaba ficando para trás.

Grupo G

Alemanha – Aerosmith: Constante, está entre as maiores e tem muita qualidade. Teve algumas mudanças de estilo nas últimas décadas, mas mantém o trabalho frequente – alguns até acusam de fazer sempre o mesmo. Apenas algum problema com os principais pode afetar o desempenho.
Portugal – Extreme: O elenco é mediano, mas o craque do time (o do Extreme também é português) é respeitado por todos.
Gana – Spinal Tap: Representa o que muitos gostam. Mas na hora do “vamos ver”, sempre algo dá errado e acaba ficando pelo caminho.
Estados Unidos – Toto: Para muitos, está no lugar errado. Mas acaba convencendo pela versatilidade de alguns dos seus comandados. O que falta em pegada, sobra em dedicação.

Grupo H

Bélgica – Black Tide: Começou bem com o trabalho de base, a molecada surpreendeu de início. Mas assim como a banda, deve piorar com a idade e dificilmente conseguirá um lugar ao sol.
Argélia – Winger: Contou com um momento de glória na década de 1980, mas uma sacanagem fez com que não brilhassem mais à época. Tenta recuperar prestígio, mas não deve chegar aos maiores.
Rússia – Uriah Heep: Tem força e tradição. Viveu seu maior momento no passado e às vezes, dá as caras. Mas nem todo mundo lembra que existe.
Coreia do Sul – Quiet Riot: Teve um momento de hit e, desde então, vive disso. Ninguém lembra mais ou arrisca alguma aposta.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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