Edu Falaschi confirmou um show único em São Paulo, que será composto apenas por baladas e músicas mais lentas de toda a carreira do vocalista. O evento “Ballads” acontece no Manifesto Bar, em São Paulo, no próximo dia 11 de outubro, e deve contar com a presença de convidados especiais, ainda não divulgados.
O ex-frontman do Angra e Almah, hoje em carreira solo, promete resgatar sucessos como “Bleeding Heart”, “Heroes of Sand”, “Wishing Well” e outras. A banda de apoio terá ainda uma orquestra, assim como sua turnê mais recente, “Temple of Shadows in Concert”, mas em formato intimista.
Edu Falaschi – “Ballads” em São Paulo
- Data: 11 de outubro de 2025
- Local: Manifesto Bar – São Paulo (SP)
- Endereço: Rua Ramos Batista, 207 – Vila Olimpia, São Paulo, Brazil 01451-011
- Ingressos: https://articket.com.br/e/4228/edu-falaschi-em-sao-paulo
- Valores (lote promocional): Pista meia-entrada: R$ 80, inteira: R$ 160; Pista Premium meia-entrada: R$ 120, inteira: R$ 240; Mezanino meia-entrada: R$ 160, inteira: R$ 320
- Mais informações: @manifestobar
“Temple of Shadows In Concert”
Edu Falaschi celebrou nos últimos meses os 20 anos de “Temple of Shadows” quinto disco de estúdio do Angra e segundo com sua voz. Como já tinha feito no DVD “Temple of Shadows in Concert”, gravado em 2019, o cantor está trazendo o tracklist completo, incluindo a presença de uma orquestra em boa parte das datas.
O vocalista falou à Rolling Stone Brasil sobre os próximos planos após a turnê. Um novo álbum deve ser lançado para fechar sua carreira discográfica. A respeito da decisão, ele declarou:
“Acho que gravei uns 15 discos na carreira. É uma quantidade relativamente alta. Gosto de gravar álbum com calma, então, levo entre um ano e meio e dois anos. Dá um grande trabalho. Antigamente, havia suporte das gravadoras, que bancava as gravações. Depois, ia-se para a estrada para tocar as músicas, vendia os discos, o artista ganhava tanto da turnê quanto dessas vendas. Hoje, a venda de discos é simbólica, apesar de que ainda tenha público no Japão e até no Brasil. Nos meus lançamentos solo, Vera Cruz e Eldorado, em vez de só lançar o disco, criei um box com diferenciais, como um livro de histórias do Vera Cruz junto do Fábio Caldeira, cantor do Maestrick que escreveu a obra. Sei que cada vez menos há interesse na mídia física simples. Então, tudo isso demanda muito trabalho, tempo e custo. E é um tempo que você precisa ficar sem fazer shows. E, no fim, praticamente não há venda de discos. Fica financeiramente inviável. Talvez seja melhor lançar single, porque você continua a fazer shows e só para por um ou dois meses para compor, gravar e lançar. Não vou parar de produzir material novo; agora, gravação de álbum nesse nível de complexidade, acho difícil fazer de novo. Pode até acontecer de fazer algo especial, ou lançar singles e reunir tudo em um disco, mas para mim isso não tem a mesma graça de fazer um disco, algo complexo, o projeto inteiro. Adoro estar em estúdio. Além disso, na década de 1980 cresci ouvindo minhas bandas favoritas dessa forma. Só que o mundo muda. Acompanhamos sem problema. Por isso, talvez, esse final de trilogia seja o último disco no formato tradicional.”
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