João Barone topou um desafio. Sem conhecer a faixa previamente, o baterista d’Os Paralamas do Sucesso tocou na bateria “The Emptiness Machine”, primeiro single lançado pelo Linkin Park em seu retorno em setembro do ano passado.
O músico gravou a releitura para o quadro “Na Fogueira”, apresentado pelo canal Tv Braba — bastante similar à proposta do canal americano Drumeo. Durante a participação, o artista pôde ouvir a canção quatro vezes, sem a bateria, e então criou uma nova linha do instrumento. Por consequência, a performance ficou diferente da original.
Ao final, Barone afirmou que preferiu seguir uma “abordagem mais Red Hot Chili Peppers” na maneira de executar a música. Ele explicou:
“Eu pensei um pouco mais Red Hot. Na primeira ouvida [da música], dá uma impressão de ‘abre a porta’ e ‘fecha a porta’. Isso dá uma dinâmica f#dida, máximo e mínimo sempre. Tentei climatizar um pouco, mais ou menos para um lado de uma balada, com um pouco de peso. Até me surpreendi porque não me achei muito capaz de fazer uma coisa assim. Acho que a graça é você fazer no impulso, esse susto de fazer na primeira impressão. Fiquei meio surpreso de conseguir tocar sem o clique.”
Por meio do Instagram, o baterista ainda escreveu:
“Uau, que experiência! Espero que tenham curtido a forma realista como encarei a brincadeira, afinal, ‘a primeira impressão é a que fica’.”
Assista ao vídeo abaixo:
Linkin Park e “The Emptiness Machine”
“The Emptiness Machine” saiu como primeiro single do mais recente álbum do Linkin Park, “From Zero”, lançado em novembro de 2024. Foi a primeira faixa disponibilizada ao público com Emily Armstrong nos vocais e Colin Brittain na bateria.
No Spotify, a canção já acumula mais de 391 milhões de reproduções. “The Emptiness Machine” ainda chegou ao topo da Hot Hard Rock Songs e à 21º posição na Billboard Hot 100. Também fez sucesso em território nacional, figurando na Billboard Brasil Hot 100.
Sobre João Barone
Hoje com 62 anos, João Barone é considerado um dos gigantes de seu instrumento no rock brasileiro. O baterista d’Os Paralamas do Sucesso tocou também com Rita Lee, Titãs, Sepultura, Zé Ramalho, Ed Motta, Supla, entre outros.
Em agosto, o músico lançou uma biografia oficial de sua banda. Intitulada “1,2,3,4! Contando o Tempo com Os Paralamas do Sucesso”, a obra é dividida em 84 capítulos. Passando pela infância e o momento em que conheceu os colegas – lembrando que ele não era o titular original da função, anteriormente ocupada por Vital Dias, falecido em 2015 –, o artista repassa toda a carreira do trio.
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