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Ozzy Osbourne se manifesta sobre tiros em Jake E. Lee

Cantor revelou que ficou "chocado" ao saber que guitarrista, com quem trabalhou nos anos 1980, havia sido baleado

Ozzy Osbourne disse ter ficado “chocado” ao descobrir que Jake E. Lee havia sido baleado na madrugada desta terça-feira (15). O caso ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos.

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Em declaração ao site TMZ (via Blabbermouth), Osbourne lamentou a situação, embora tenha destacado que não tem contato com o músico há quase quatro décadas — eles trabalharam juntos entre 1983 e 1987. Também desejou que o ex-colega se recupere.

Ele afirma:

“Faz 37 anos que não vejo Jake E. Lee, mas isso ainda não tira o choque de ouvir o que aconteceu com ele hoje. É apenas mais um ato sem sentido de violência armada. Envio meus pensamentos a ele e sua linda filha, Jade. Só espero que ele fique bem.”

Também de acordo com o TMZ, o tiroteio ocorreu por volta das 2h40 da madrugada. Lee havia saído de casa para passear com seu cachorro.

Um comunicado oficial aponta que o guitarrista de 67 anos sofreu vários tiros, mas está “bem e totalmente consciente” em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital na mesma cidade. Espera-se que ele se recupere totalmente.

Segundo a nota, as autoridades de Las Vegas acreditam que o tiroteio tenha ocorrido de forma completamente aleatória. O texto complementa:

“Como o incidente está sob investigação policial, nenhum outro comentário será feito. Lee e sua família apreciam o respeito à privacidade deles neste momento.”

O radialista Eddie Trunk publicou que Jake “foi atingido três vezes — no peito, braço e pé”. As balas “deixaram de atingir todos os órgãos principais, exceto o pulmão, mas ele está bem e deve se recuperar totalmente”.

Sobre Jake E. Lee

Nascido em Norfolk, Virginia, Estados Unidos, Jakey Lou Williams começou a tocar piano aos 6 anos, passando para a guitarra aos 13, influenciado pelos discos de rock da irmã.

Sua primeira banda foi o Teaser, nome em homenagem a um dos discos solo de Tommy Bolin (Deep PurpleJames Gang), de quem é ávido fã. A seguir, tocou no Mickey Ratt (futuro Ratt), Rough Cutt e se juntou brevemente ao Dio.

Entrou para a banda de Ozzy Osbourne em 1983, gravando os álbuns Bark at the Moon e The Ultimate Sin. Entre as turnês, se apresentou com o Madman na primeira edição do Rock in Rio.

No final dos anos 1980 formou o supergrupo Badlands, com o vocalista Ray Gillen, o baixista Greg Chaisson e o baterista Eric Singer – este último substituído por Jeff Martin após o primeiro disco. Após anos afastado dos holofotes, ressurgiu com o Red Dragon Cartel.

Problemas de saúde

Jake E. Lee esteve afastado da mídia há alguns anos. Alguns rumores indicavam que o músico passava por alguns problemas de saúde que impediram o prosseguimento da carreira. Recentemente, o próprio se manifestou, corrigindo algumas informações e confirmando outras.

Em entrevista deste mês ao Tone-Talk, o artista revelou ter sido vítima de um erro médico. Inicialmente, havia sido diagnosticado com síndrome do túnel do carpo – o que bate com os rumores que vieram a público através de Greg Chaisson. No entanto, após alguns exames, se constatou que o problema era outro.

Ele contou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Pensei que tinha síndrome do túnel do carpo. Fui a um neurologista, enfiaram agulhas em mim e depois me eletrocutaram. Disseram que eu tinha síndrome do túnel do carpo. Então marquei uma consulta com uma cirurgiã de pulso, o que demorou um pouco. Ela pediu alguns raios X, o que ninguém tinha feito até então. Quando chegaram os resultados, ela disse: ‘Você não tem síndrome do túnel do carpo. Se alguém tivesse tirado um raio X do seu pulso, teria visto’.”

O diagnóstico definitivo indicava outra situação, proveniente do desgaste e avanço do tempo.

“Aparentemente não tenho mais cartilagem na mão direita e muito pouco na esquerda, embora a segunda não me incomode. É osso com osso, esfregando um no outro. Agora estou tomando injeções de cortisona no pulso — muito divertido — e fazendo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor, faço muitos alongamentos. É sobre controle da dor agora. É isso ou fundir os ossos, o que eu acho que Steve Morse fez. E isso mudará seu estilo de tocar. Se você fundir isso, agora é tudo cotovelo — talvez dedos, eu acho. Então eu vou ter cotovelo de tenista. Então ela disse que recomenda controle da dor. ‘Vamos ver se conseguimos fazer você tocar sem fundir os ossos’, o que parece bem radical.”

Voltando a tocar através do controle da dor

A princípio, os recursos utilizados parecem estar fazendo efeito. A ponto de Jake E. Lee já planejar uma retomada de atividades.

“Está melhor. Estou tocando de novo. Por quatro ou cinco anos eu realmente não toquei muito, a menos que tivesse uma ideia de música, o que sempre acontece quando você está adormecendo. Então eu pegava a guitarra e colocava a ideia no papel. Tenho um monte de ideias. Eu tenho tocado. Não dói tanto. Eu sinto que tudo está melhorando, então eu não vou fazer cirurgia. Vou aprender a tocar mais apoiado no cotovelo. Mas eu ainda tenho essa opção com o pulso e lidar com a dor.”

A ideia inicial é voltar de onde parou, divulgando o segundo álbum do Red Dragon Cartel, que teve a turnê interrompida pelo motivo que todos sabemos.

“Voltei a tocar há dois meses, mais ou menos. Quero terminar a turnê de ‘Patina’, do Red Dragon Cartel, que foi cancelada por causa da Covid. Depois, quem sabe fazer mais algumas gravações. Vamos ver no que isso vai dar.”

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Cantor revelou que ficou "chocado" ao saber que guitarrista, com quem trabalhou nos anos 1980, havia sido baleado

Ozzy Osbourne disse ter ficado “chocado” ao descobrir que Jake E. Lee havia sido baleado na madrugada desta terça-feira (15). O caso ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos.

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Em declaração ao site TMZ (via Blabbermouth), Osbourne lamentou a situação, embora tenha destacado que não tem contato com o músico há quase quatro décadas — eles trabalharam juntos entre 1983 e 1987. Também desejou que o ex-colega se recupere.

Ele afirma:

“Faz 37 anos que não vejo Jake E. Lee, mas isso ainda não tira o choque de ouvir o que aconteceu com ele hoje. É apenas mais um ato sem sentido de violência armada. Envio meus pensamentos a ele e sua linda filha, Jade. Só espero que ele fique bem.”

Também de acordo com o TMZ, o tiroteio ocorreu por volta das 2h40 da madrugada. Lee havia saído de casa para passear com seu cachorro.

Um comunicado oficial aponta que o guitarrista de 67 anos sofreu vários tiros, mas está “bem e totalmente consciente” em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital na mesma cidade. Espera-se que ele se recupere totalmente.

Segundo a nota, as autoridades de Las Vegas acreditam que o tiroteio tenha ocorrido de forma completamente aleatória. O texto complementa:

“Como o incidente está sob investigação policial, nenhum outro comentário será feito. Lee e sua família apreciam o respeito à privacidade deles neste momento.”

O radialista Eddie Trunk publicou que Jake “foi atingido três vezes — no peito, braço e pé”. As balas “deixaram de atingir todos os órgãos principais, exceto o pulmão, mas ele está bem e deve se recuperar totalmente”.

Sobre Jake E. Lee

Nascido em Norfolk, Virginia, Estados Unidos, Jakey Lou Williams começou a tocar piano aos 6 anos, passando para a guitarra aos 13, influenciado pelos discos de rock da irmã.

Sua primeira banda foi o Teaser, nome em homenagem a um dos discos solo de Tommy Bolin (Deep PurpleJames Gang), de quem é ávido fã. A seguir, tocou no Mickey Ratt (futuro Ratt), Rough Cutt e se juntou brevemente ao Dio.

Entrou para a banda de Ozzy Osbourne em 1983, gravando os álbuns Bark at the Moon e The Ultimate Sin. Entre as turnês, se apresentou com o Madman na primeira edição do Rock in Rio.

No final dos anos 1980 formou o supergrupo Badlands, com o vocalista Ray Gillen, o baixista Greg Chaisson e o baterista Eric Singer – este último substituído por Jeff Martin após o primeiro disco. Após anos afastado dos holofotes, ressurgiu com o Red Dragon Cartel.

Problemas de saúde

Jake E. Lee esteve afastado da mídia há alguns anos. Alguns rumores indicavam que o músico passava por alguns problemas de saúde que impediram o prosseguimento da carreira. Recentemente, o próprio se manifestou, corrigindo algumas informações e confirmando outras.

Em entrevista deste mês ao Tone-Talk, o artista revelou ter sido vítima de um erro médico. Inicialmente, havia sido diagnosticado com síndrome do túnel do carpo – o que bate com os rumores que vieram a público através de Greg Chaisson. No entanto, após alguns exames, se constatou que o problema era outro.

Ele contou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Pensei que tinha síndrome do túnel do carpo. Fui a um neurologista, enfiaram agulhas em mim e depois me eletrocutaram. Disseram que eu tinha síndrome do túnel do carpo. Então marquei uma consulta com uma cirurgiã de pulso, o que demorou um pouco. Ela pediu alguns raios X, o que ninguém tinha feito até então. Quando chegaram os resultados, ela disse: ‘Você não tem síndrome do túnel do carpo. Se alguém tivesse tirado um raio X do seu pulso, teria visto’.”

O diagnóstico definitivo indicava outra situação, proveniente do desgaste e avanço do tempo.

“Aparentemente não tenho mais cartilagem na mão direita e muito pouco na esquerda, embora a segunda não me incomode. É osso com osso, esfregando um no outro. Agora estou tomando injeções de cortisona no pulso — muito divertido — e fazendo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor, faço muitos alongamentos. É sobre controle da dor agora. É isso ou fundir os ossos, o que eu acho que Steve Morse fez. E isso mudará seu estilo de tocar. Se você fundir isso, agora é tudo cotovelo — talvez dedos, eu acho. Então eu vou ter cotovelo de tenista. Então ela disse que recomenda controle da dor. ‘Vamos ver se conseguimos fazer você tocar sem fundir os ossos’, o que parece bem radical.”

Voltando a tocar através do controle da dor

A princípio, os recursos utilizados parecem estar fazendo efeito. A ponto de Jake E. Lee já planejar uma retomada de atividades.

“Está melhor. Estou tocando de novo. Por quatro ou cinco anos eu realmente não toquei muito, a menos que tivesse uma ideia de música, o que sempre acontece quando você está adormecendo. Então eu pegava a guitarra e colocava a ideia no papel. Tenho um monte de ideias. Eu tenho tocado. Não dói tanto. Eu sinto que tudo está melhorando, então eu não vou fazer cirurgia. Vou aprender a tocar mais apoiado no cotovelo. Mas eu ainda tenho essa opção com o pulso e lidar com a dor.”

A ideia inicial é voltar de onde parou, divulgando o segundo álbum do Red Dragon Cartel, que teve a turnê interrompida pelo motivo que todos sabemos.

“Voltei a tocar há dois meses, mais ou menos. Quero terminar a turnê de ‘Patina’, do Red Dragon Cartel, que foi cancelada por causa da Covid. Depois, quem sabe fazer mais algumas gravações. Vamos ver no que isso vai dar.”

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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