Um show do guitarrista Augusto Licks e do baterista Carlos Maltz no Bolshoi Pub, em Goiânia, terá transmissão ao vivo neste domingo (25). A dupla estará acompanhada dos músicos da banda tributo Engenheiros sem CREA para tocar canções da formação clássica do Engenheiros do Hawaii.
A apresentação começa às 21h. É possível assistir por meio do canal do Bolshoi no YouTube.
Clique aqui para conferir ou dê o play a seguir.
Após a estreia em Porto Alegre, ocorrida no mês de abril – confira resenha clicando aqui –, Licks e Maltz se apresentam em outras cidades do Brasil. Performances em Florianópolis, Curitiba e Brasília já aconteceram, respectivamente nos últimos dias 9, 16 e 24 de agosto.
Confira a agenda a seguir:
- 25/08: Goiânia (Bolshoi Pub)
- 06/09: Campinas (Brasuca)
- 07/09: Ribeirão Preto (Hard Rock Café)
- 08/09: São Paulo (Carioca Club)
- 13/09: Gramado (Wish Serrano Resort)
- 25/10: Belo Horizonte (Palácio das Artes)
Reunião do Engenheiros do Hawaii
Segundo Humberto Gessinger, é improvável que uma reunião completa do Engenheiros do Hawaii aconteça em um futuro próximo. O assunto surgiu durante conversa com o canal Alta Fidelidade em 2020, transcrita pelo Tenho Mais Discos que Amigos.
Na ocasião, o músico disse ser muito grato pelo carinho do público, que até hoje admira o trabalho apresentado junto aos antigos colegas. Contudo, o cantor não tem boas memórias atreladas ao período em que fez parte do grupo, sobretudo por causa da exposição exagerada advinda da fama.
Ele declarou:
“Cara, eu fico tão feliz que as pessoas se lembrem com carinho desse momento. Mas eu não tenho muitas saudades, não por conta do Carlos e do Augusto, pelo contrário. Mas eu não me sentia muito à vontade com a exposição que a banda tinha. Às vezes eu me lembro e me dá uma sensação boa, mas de alívio também de ter passado. Não por conta do Augustinho e do Carlos, não estou falando disso, falando do momento histórico mesmo, de ter aquele grau de exposição.”
Apesar do bate-papo em questão ter ocorrido quatro anos atrás, Humberto permanece com a mesma opinião. Durante recente participação no podcast Corredor 5, transcrita pelo Whiplash, o cantor mencionou ainda outro motivo pelo qual não tem vontade de reunir a banda novamente.
Para exemplificar, citou os Titãs. Em sua concepção, os músicos do grupo paulistano têm as condições ideais para um retorno triunfal. Já em relação ao Engenheiros do Hawaii, o contexto não é o mesmo. O próprio acredita que “morreria de sono” ao tocar as músicas do antigo grupo, principalmente devido aos arranjos.
“Os Titãs nessa coisa do retorno é uma coisa excepcional. É a banda certa para fazer isso. Um lance maravilhoso. Eles são um coletivo. Agora, eu morreria de sono no início da minha primeira música se fosse tocar. Ou seja, não sobrevive cinco minutos minha vontade de tocar novamente os arranjos originais […]. O lance dos Titãs é maravilhoso, levaram a coisa para o ambiente de shows em arena, minha geração não tinha acesso a isso. Não é uma coisa para todo mundo, não conseguiria fazer.”
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