Morreu aos 53 anos, na última quinta-feira (23), o cineasta Morgan Spurlock. Ele ficou conhecido por ter protagonizado e dirigido o documentário “Super Size Me”, lançado em 2004. Na ocasião, se propôs à experiência de passar um mês se alimentando apenas de produtos da rede de fast food McDonald’s.
A causa da morte foi um câncer, de acordo com a família. Não foram revelados maiores detalhes. Com o subtítulo “A Dieta do Palhaço” na edição nacional, a obra foi indicada ao Oscar de Melhor Documentário. Orçado em US$ 65 mil, o filme arrecadou cerca de US$ 22 milhões, ganhando repercussão em todo o planeta, além de destaque na mídia.
Entre as normas estabelecidas pelo próprio para a produção, Morgan não poderia recusar opções de incrementos no lanche quando lhe eram oferecidas. Também deveria reduzir a rotina de exercícios, visando sofrer o impacto no organismo que é experimentado pelo cidadão comum americano.
As consequências em seu corpo eram acompanhadas por consultas médicas e exames periódicos. Ao final, Spurlock havia engordado 11 kg. Também foi diagnosticado com disfunção hepática e depressão.
Confira o trailer oficial abaixo.
“Super Size Me” e suas premiações
“Super Size Me” rendeu a Morgan o prêmio de melhor diretor no Festival de Sundance. Também faturou o melhor roteiro de documentário no WGA Awards, premiação anual do Sindicato dos Roteiristas de Hollywood.
No entanto, também recebeu críticas ferrenhas por propagar um estilo de vida letal, além de supostamente não ter compartilhado um registro fidedigno da rotina do cineasta. Em 2019, foi lançado “Super Size Me 2”, com o experimento sendo repetido tendo a indústria do frango frito como alvo.
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”Orçado em US$ 65 mil, o filme arrecadou cerca de US$ 22 milhões” – Isso mostra o quanto o mercado dos caras é gigante. Esse documentário é importante, pois mostra o quanto é nocivo exagerar nesse tipo de lanche.