A escola de samba Camisa Verde e Branco, nove vezes campeã do carnaval de São Paulo, confirmou que Cazuza será o seu enredo para 2025. O anúncio foi feito na última quinta-feira (4), em um encontro da diretoria da agremiação com a mãe do cantor, Lucinha Araújo.
A homenagem será desenvolvida pelo carnavalesco Cahê Rodrigues. O projeto completo será revelado posteriormente, na festa de lançamento, ainda sem data marcada.
Diz o comunicado:
“Em 2025, preparem seus corações para uma emocionante jornada. O Camisa Verde e Branco levará ao Anhembi uma homenagem tocante e justa a um dos maiores artistas deste país: o incomparável Poeta Exagerado, CAZUZA. Preparem-se para uma avalanche de emoções!”
A edição 2025 do desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo acontece nos dias 1 e 2 de março. O local é o Sambódromo do Anhembi.
Cazuza no carnaval carioca
Em 1998, Cazuza já havia sido tema de enredo no grupo de acesso do carnaval do Rio de Janeiro. A Acadêmicos de Santa Cruz levou à Sapucaí o desfile “O exagerado Cazuza nas terras de Santa Cruz”. A escola ficou em terceiro lugar na classificação, não subindo ao grupo especial por uma posição na classificação geral.
Projetos para o futuro
Falecido há 34 anos, Cazuza continua a ter alta relevância na música brasileira. Uma série de projetos envolvendo seu nome seguem sendo realizados. O principal é um disco contando com composições inéditas. O intérprete para a iniciativa já estaria definido: Jão, declarado fã, que costuma incluir canções do vocalista original do Barão Vermelho em suas apresentações.
Dois livros terão lançamentos em maio. O primeiro é a fotobiografia “Eu Protegi Teu Nome por Amor”, batizada com um trecho de “Codinome Beija-Flor”, um dos maiores sucessos de Cazuza.
Já “Meu Lance é Poesia” reúne mais de 20 textos inéditos escritos pelo artista. O conteúdo foi organizado em parceria com o escritor Ramon Nunes Mello.
Cazuza, vida e obra
Cazuza, batizado Agenor de Miranda Araújo Neto, morreu no dia 7 de julho de 1990, vitimado pelo vírus da Aids, contra o qual lutou nos últimos três anos de vida. Transitando entre o rock e a MPB, se destacou como frontman do Barão Vermelho na primeira metade dos anos 1980.
A seguir, embarcou em uma bem-sucedida carreira solo, com a qual gravou quatro álbuns de estúdio – além de um póstumo, disponibilizado no ano seguinte à sua morte. O maior sucesso foi o ao vivo “O Tempo Não Para” (1989), registrado durante a derradeira turnê e tendo vendido em torno de 1,8 milhão de cópias.
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