O álbum do Judas Priest que resistirá ao teste do tempo, segundo Ozzy

Black Sabbath e Judas Priest têm alguns laços entre si e o Madman aproveitou para elogiar os amigos

Black Sabbath e Judas Priest têm muito em comum. Além do pioneirismo no heavy metal, as duas bandas são nativas de Birmingham, distrito industrial britânico que moldou a juventude dos músicos.

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Para Ozzy Osbourne, vocalista original do primeiro grupo citado, o segundo tem pelo menos um álbum que deve resistir ao teste do tempo – já o vem fazendo há algumas décadas.

Em 2017, o Madman fez uma lista para a Rolling Stone com seus 10 álbuns de heavy metal favoritos. Para não gerar ruído, o levantamento foi organizado em ordem alfabética.

Osbourne citou o álbum “British Steel” (1980) de seus conterrâneos, bem como algumas músicas bem famosas contidas no disco. Ele disse:

“Os caras do Judas Priest não são apenas meus amigos de Birmingham, mas também uma das grandes bandas da história. Esse disco tem ‘Living After Midnight’, ‘Breaking the Law’ e ‘Metal Gods’. É um dos clássicos que vão resistir ao teste do tempo.”

A lista dos discos de metal favoritos de Ozzy Osbourne, em ordem alfabética, ficou assim:

  • AC/DC – “Highway to Hell” (1979)
  • Alice in Chains – “Facelift” (1990)
  • Guns N’ Roses – “Appetite For Destruction” (1987)
  • Judas Priest – “British Steel” (1980)
  • Led Zeppelin – “IV” (1971)
  • Megadeth – “Rust In Peace” (1990)
  • Metallica – “Master of Puppets” (1986)
  • Motörhead – “Ace of Spades” (1980)
  • Pantera – “Cowboys From Hell” (1990)
  • Rob Zombie – “Hellbilly Deluxe” (1999)

Rob Halford no Black Sabbath

Os laços entre Sabbath e Priest se estreitaram ainda mais nas duas ocasiões em que Rob Halford assumiu os microfones ao lado de Tony Iommi e companhia. Na primeira delas, Ozzy estava presente porque eram os shows de sua primeira “aposentadoria” — o vocalista na época era Ronnie James Dio.

Foram dois shows em 1992, em que o Black Sabbath abria justamente para Ozzy Osbourne. Dio se recusou a cantar e o Metal God veio em socorro da banda. Ele relembrou o acontecimento em entrevista à emissora Ozzy’s Boneyard, do sistema de rádio pago americano SiriusXM (com transcrição do Blabbermouth).

“Há um registro em vídeo de um dos shows no YouTube com qualidade aceitável. É uma ótima lembrança. Ronnie declinou do convite por convicções pessoais. Que Deus o tenha. Então recebo um telefonema de Tony pedindo ajuda. Conversamos sobre o setlist, colocamos algumas músicas que não eram tocadas há muito tempo e que estão entre minhas favoritas. Achei que os fãs iriam adorar. Nos dias seguintes tocamos em dois shows esgotados em Costa Mesa. Foi incrível.”

A segunda situação acontece durante o Ozzfest 2004, quando o Priest abria para a formação original do Sabbath. No dia 26 de agosto, Ozzy foi acomedido por uma crise de bronquite na cidade americana de Camden. Novamente, Halford foi recrutado para salvar o dia, cantando material apenas da fase inicial da banda.

“Ozzy não estava se sentindo muito bem da garganta. Recebi um telefonema de Sharon pedindo para eu cantar naquela noite mesmo e o fiz. Cantei o set do Priest, tomei um banho, me troquei, saí correndo e subi ao palco com o Sabbath. Isso é o que fazemos, cara. Nós nos amamos. Ainda temos essa linda amizade e relacionamento que perdurou dentro e fora da música. Nós começamos tudo.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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