Morreu aos 61 anos o baterista James Kottak. A informação foi confirmada nas redes sociais por Rikki Rockett, colega de instrumento e integrante do Poison, e repercutida por sites como Metal Sludge e Blabbermouth. Por ora, não há mais detalhes sobre a causa do falecimento.
O músico despontou na virada dos anos 1980, ao gravar os dois primeiros discos do Kingdom Come. A banda também viria a ser seu derradeiro trabalho, em uma reunião sem a presença do vocalista e fundador Lenny Wolf.
Após uma breve passagem pelo Warrant, se tornou membro do Scorpions a partir de 1996. Permaneceu pelas duas décadas seguintes, gravando álbuns de estúdio e ao vivo de grande sucesso, incluindo o orquestrado “Moment of Glory” (2000) e o desplugado “Acoustica” (2001), ambos multipremiados.
James Kottak e a luta contra o alcoolismo
James Kottak teve seus serviços dispensados pelos alemães após sua batalha contra o alcoolismo se tornar pública, com direito a prisões por desacato, atrasos e performances questionáveis. Acabou sendo substituído por Mikkey Dee, ex-Motörhead, que segue com o grupo até hoje.
Posteriormente, acabou se destacando mais por postagens polêmicas nas redes sociais do que pelos projetos artísticos. Durante a pandemia, desdenhou publicamente das políticas de isolamento social e das vacinas. Também espalhou várias teorias conspiratórias relacionadas a outros assuntos, incluindo de cunho racial.
Outros projetos de James Kottak
Kottak também tocou com Michael Schenker, Dio, Montrose e DJ Ashba, entre outros. Ainda teve um grupo com seu sobrenome, que lançou quatro álbuns. O mais recente, “Attack”, saiu em 2011.
Foi casado com Athena, irmã mais nova de Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe. Os dois tiveram um filho, Matthew. Ela ainda tem outros dois de um relacionamento anterior.
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