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A música do Rush que estabeleceu o estilo de Geddy Lee como baixista

Faixa faz parte de “Moving Pictures”, álbum que estabeleceu o trio como gigantes do rock mundial

Geddy Lee foi vocalista e tecladista no Rush. Porém, sua maior lembrança visual junto aos fãs é mesmo empunhando o baixo. Os modelos do instrumento se alternaram com o passar dos anos, discos e turnês. Porém, o Rickenbacker se sobressaiu para muitos.

Por isso, quando a revista Vulture questionou o músico sobre qual música estabeleceu sua sonoridade enquanto baixista, a lembrança recaiu sobre o período com ele.

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“’Red Barchetta’ foi o som do Rickenbacker por excelência para mim. Fiquei muito feliz com o a música porque possui uma parte de baixo bastante expressiva e uma história de sonho. O baixo corta e perfura com aquele bom equilíbrio entre graves e agudos crocantes que é tão difícil de sempre fazer funcionar. ‘Red Barchetta’, para mim, foi um estabelecimento desse tom.”

A seguir, Lee discorreu sobre sua função na banda a partir da visão do baixo.

“Meu trabalho como baixista em um trio era criar de alguma forma um tom que tivesse graves suficientes para ser satisfatório. Supõe-se que um baixista forneça a extremidade inferior – faz você roncar e se mover. Eu tinha que ter certeza de que estava farto disso. Ao mesmo tempo, sou uma espécie de instrumentista desagradável. Eu quero ser ouvido. Não quero ficar satisfeito apenas em fazer cócegas nas pessoas que estão nos escutando. Quero triturar, fazer uma declaração.

Isso levou a muitas experiências. O truque do Rush sempre foi ser capaz de encontrar um som orgulhoso para o baixo que ainda funcionasse com os outros instrumentos e não ocupasse muito os holofotes. Tentamos compartilhar as luzes. Ser agressivo e ficar fora do caminho quando era necessário sempre foi um desafio para mim.”

Rush, “Red Barchetta” e “Moving Pictures”

“Red Barchetta” faz parte de “Moving Pictures”, álbum lançado pelo trio em 12 de fevereiro de 1981. Oitavo trabalho de estúdio da banda, é o seu mais popular. Chegou ao primeiro lugar na parada canadense, além de ter ficado em terceiro nos Estados Unidos e Inglaterra. Vendeu mais de 7 milhões de cópias em todo o mundo.

Inicialmente, a ideia era lançar mais um disco ao vivo, que já vinha sendo gravado na turnê de “Permanent Waves” (1980). Porém, o trio aproveitou passagens de som para criar material novo. Os resultados entusiasmaram e fizeram com que entrassem em estúdio antes do previsto.

Trabalhando novamente com Terry Brown, foi o primeiro álbum com produção digital na carreira do grupo. Após finalizada a gravação, o resultado foi transferido para fitas antes da prensagem definitiva, visando preservar a qualidade.

“Tom Sawyer” se tornou uma das músicas mais conhecidas da carreira da banda. Inspirada na obra homônima de Mark Twain, ficou marcado junto ao público brasileiro pela abertura da série televisiva “MacGyver/Profissão: Perigo”, exibida na Rede Globo.

Criada por Hugh Syme, a capa possui triplo significado ao mostrar trabalhadores carregando quadros (moving pictures), pessoas emocionadas (moving) na calçada e um filme (Picture) sendo rodado ao fundo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Por isso, quando a revista Vulture questionou o músico sobre qual música estabeleceu sua sonoridade enquanto baixista, a lembrança recaiu sobre o período com ele.

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“’Red Barchetta’ foi o som do Rickenbacker por excelência para mim. Fiquei muito feliz com o a música porque possui uma parte de baixo bastante expressiva e uma história de sonho. O baixo corta e perfura com aquele bom equilíbrio entre graves e agudos crocantes que é tão difícil de sempre fazer funcionar. ‘Red Barchetta’, para mim, foi um estabelecimento desse tom.”

A seguir, Lee discorreu sobre sua função na banda a partir da visão do baixo.

“Meu trabalho como baixista em um trio era criar de alguma forma um tom que tivesse graves suficientes para ser satisfatório. Supõe-se que um baixista forneça a extremidade inferior – faz você roncar e se mover. Eu tinha que ter certeza de que estava farto disso. Ao mesmo tempo, sou uma espécie de instrumentista desagradável. Eu quero ser ouvido. Não quero ficar satisfeito apenas em fazer cócegas nas pessoas que estão nos escutando. Quero triturar, fazer uma declaração.

Isso levou a muitas experiências. O truque do Rush sempre foi ser capaz de encontrar um som orgulhoso para o baixo que ainda funcionasse com os outros instrumentos e não ocupasse muito os holofotes. Tentamos compartilhar as luzes. Ser agressivo e ficar fora do caminho quando era necessário sempre foi um desafio para mim.”

Rush, “Red Barchetta” e “Moving Pictures”

“Red Barchetta” faz parte de “Moving Pictures”, álbum lançado pelo trio em 12 de fevereiro de 1981. Oitavo trabalho de estúdio da banda, é o seu mais popular. Chegou ao primeiro lugar na parada canadense, além de ter ficado em terceiro nos Estados Unidos e Inglaterra. Vendeu mais de 7 milhões de cópias em todo o mundo.

Inicialmente, a ideia era lançar mais um disco ao vivo, que já vinha sendo gravado na turnê de “Permanent Waves” (1980). Porém, o trio aproveitou passagens de som para criar material novo. Os resultados entusiasmaram e fizeram com que entrassem em estúdio antes do previsto.

Trabalhando novamente com Terry Brown, foi o primeiro álbum com produção digital na carreira do grupo. Após finalizada a gravação, o resultado foi transferido para fitas antes da prensagem definitiva, visando preservar a qualidade.

“Tom Sawyer” se tornou uma das músicas mais conhecidas da carreira da banda. Inspirada na obra homônima de Mark Twain, ficou marcado junto ao público brasileiro pela abertura da série televisiva “MacGyver/Profissão: Perigo”, exibida na Rede Globo.

Criada por Hugh Syme, a capa possui triplo significado ao mostrar trabalhadores carregando quadros (moving pictures), pessoas emocionadas (moving) na calçada e um filme (Picture) sendo rodado ao fundo.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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