Cenas de nudez são sempre difíceis, especialmente para mulheres. No caso de Margot Robbie, que tirou tudo menos a meia-calça e os sapatos em “O Lobo de Wall Street”, a atriz precisou apelar para a boa e velha coragem líquida.
Em entrevista ao programa BAFTA: A Life In Pictures (transcrição via NME), Robbie revelou ter virado umas para se preparar.
“Não vou mentir, eu tomei algumas doses de tequila antes daquela cena porque estava nervosa – muito, muito nervosa.”
A atriz ainda revelou que não esperava o estrelato vindo com o sucesso do filme. Ela afirmou:
“Honestamente, eu sei que soa bobo agora, sabendo o quão grande o filme virou, mas na época eu achava: ‘ninguém vai me notar nesse filme’. Meio que não importa o que faço nesse filme porque todo mundo estará focado no Leo [DiCaprio] e no resto. E eu estava tipo: ‘vou acabar ficando embaixo do radar’.”
Robbie mal sabia, mas ela imediatamente se tornaria uma das maiores estrelas do cinema americano por causa de “O Lobo de Wall Street”. Estrelou filmes da DC, apareceu como Sharon Tate em “Era Uma Vez… em Hollywood” e foi indicada ao Oscar duas vezes – Melhor Atriz por “Eu, Tonya” e Melhor Atriz Coadjuvante por “O Escândalo”. Mais recentemente, protagonizou e produziu “Barbie”, longa de maior sucesso no ano.
Margot Robbie e o conselho da mãe
Curiosamente, Margot Robbie revelou quase ter abandonado sua carreira após atingir fama mundial com “O Lobo de Wall Street”. Falando com a Vanity Fair, a atriz discutiu seu desconforto com o nível de exposição dado pelo filme.
“Algo estava acontecendo naqueles primeiros momentos e era bem horrível. Eu lembro de falar pra minha mãe: ‘não sei se quero fazer isso’. E ela olhou pra mim, sem pestanejar, e falou: ‘querida, acho que é tarde demais pra isso’. Foi então que percebi como o único caminho é pra frente.”
A atriz australiana citou como se acostumou com a perseguição dos paparazzi, ainda que continue achando deplorável a postura de tais profissionais.
“Eu sei como passar por aeroportos e agora sei quem está tentando me f#der e de que maneiras. Se minha mãe morre num acidente de carro porque você queria uma foto minha fazendo compras no mercado, ou você derruba meu sobrinho da bicicleta… para quê? Por uma foto? É perigoso, mas estranhamente nada parece mudar.”
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